A consideração é do Chefe do Estado, Jorge Carlos Fonseca, sublinhando que se deve ponderar aspetos de segurança de titulares de certos cargos, mas sem esquecer a segurança pública
O Presidente da República adiantou que há uma perceção de melhorias no que diz respeito a questões de segurança, mas afirmou que o País ainda está acima dos níveis comunitariamente suportáveis. “Estamos acima desses níveis, portanto tem de se trabalhar mais com mais meios, mais investimento, mas também com mais inteligência, com mais lucidez, conhecendo melhor as experiências estrangeiras, e ver onde é que é fundamental investirmos, atacarmos, para chegarmos a níveis razoáveis ou aceitáveis de insegurança”, sustentou.
As autoridades judiciais e policiais têm alertado para a “complexificação e maior sofisticação” nas tipologias de crimes, entendendo que isso vai exigir “novas competências” dos atores judiciais.
JCF adianta ainda, de acordo com a Agência Lusa, que é preciso investir mais no Ministério Público, com meios estruturais, técnicos, operacionais e logísticos e com mais meios às polícias de investigação, por conforme avança “a vitória sobre a criminalidade reside sobretudo nisso”.
“Devemos é antecipar os problemas que podem acontecer, com serenidade, mas com lucidez e inteligência”, acrescentou
