Vários líderes mundiais, como o Americano Trump, Italiano Conte, Mexicano López Obrador e o Russo Putin no início quando surgiu os primeiros casos do novo coronavírus ignoraram o isolamento social, mas com o avançar da propagação acabaram mudando o tom e defendendo que população deve ficar em casa
No caso dos EUA, o Presidente Donald Trump, na altura em que surgiu o primeiro caso, no seu País, disse que não estava preocupado, por se tratar de “uma pessoa que chegou da China e temos tudo sob controle”, na altura Trump tinha dito que tudo vai ficar bem. No entanto com a propagação do vírus, o Presidente sentiu-se “obrigado” a mudar de opinião e decretar o isolamento social até 30 de abril. Os EUA têm no momento o maior número de infetado a nível mundial, com 164.744 infetado e 3.163 mortos.
Na Itália aconteceu a mesma coisa, ignorou-se o “poder” do Covid-19 e só se decretou ao isolamento geral da Itália no dia 9 de março, hoje Itália é o País com mais número de mortos-11.591–pelo Covid-19.
O México, apesar de estar com poucos casos em comparação com os dois países acima referidos, também não viu obrigado a reaver a sua opinião sobre o isolamento social. O Presidente Andres Manuel Lopez Obrador, na primeira hora ignorou o vírus, mesmo depois do surgimento do primeiro caso no País, saiu à rua beijando a população, afirmando que os Mexicanos são resistentes a todas as calamidades, “e nessa ocasião vamos sair na frente”, todavia na passada sexta-feira, 27, Obrador decretou o isolamento social.
A mesma situação se repetiu na Rússia que também se viu forçado a mudar de opinião sobre o isolamento social.
Vladimir Putin até março tinha afirmado que a Rússia tinha a situação sob controle e que conseguiriam conter a penetração em massa e a disseminação da pandemia. Contudo a partir desta segunda-feira, 30, o Moscou viveu a vigência do Isolamento por tempo indeterminado.
Quem ainda não mostrou ter mudado de ideia com relação ao perigo da pandemia de Covid-19 é o Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, bem como o Brasileiro Jair Bolsonaro, que insiste em defender isolamento social apenas para idosos e grupos de risco, priorizando a reativação econômica em meio à pandemia de coronavírus.