Dom Arlindo desafia cristãos a abraçar ensino da Moral Religiosa

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Bispo de Santiago observa que ensino da Educação Moral e Religiosa Católica ajuda as pessoas a serem cidadãos com critérios na vida e capazes de globalizar a sua solidariedade e a humanizarem as relações e a contribuírem para o bem comum de toda a Sociedade

A introdução da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica nas escolas públicas, já no novo ano letivo é um “desafio grande”, admite o Cardeal Arlindo Furtado, que apela aos pais cristãos, encarregados de educação para que “todos façamos o forcing necessário” para que as crianças sejam inscritas nesta nova disciplina, que inicia a título experimental e facultativo no novo ano letivo.

Em entrevista ao Terra Nova, por ocasião do décimo aniversário à frente da Diocese de Santiago Menor de Cabo Verde, Dom Arlindo Furtado desejou que aqueles que frequentam a Moral Católica “tenha critérios éticos para analisarem a vida e nela se projetarem”.

O Bispo observa que são coisas que “fazem bem”, por isso advertiu para a necessidade de não confundir a Educação Moral e Religiosa Católica nas escolas com a catequese. “A catequese tem como objetivo sobretudo ajudar as crianças, adolescentes, jovens e adultos cristãos a viverem a sua fé em conformidade com Jesus Cristo em comunhão com a Igreja. A Educação Moral e Religiosa Católica nas escolas ajuda as pessoas a serem cidadãos com critérios na vida e capazes de globalizar a sua solidariedade e a humanizarem as relações e a contribuírem para o bem comum de toda a Sociedade”, observou.

Dom Arlindo nota que a catequese e o ensino da Moral Católica “se complementam mas que não se confundem”.

“Todos juntos, com mais este elemento, construindo a Igreja que nós somos e que queremos para o futuro, com certeza, com a graça de Jesus nós vamos ter não só uma Igreja Cabo-verdiana mas também uma Sociedade Cabo-verdiana mais humanizada e mais feliz o que trará mais paz e mais alegria a todos”, perspetivou.