Empresa Macauense investe mais milhões em Cabo Verde com projeto tecnológico

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A Presidente da Cabo Verde TradeInvest disse hoje que uma empresa de Macau está a investir mais de 40 milhões de dólares no País na área das tecnologias de informação, para se expandir no mercado africano

A Macao Bringbuys Web Technology quer criar um uma plataforma de fornecimento de serviços tecnológicos para a África Ocidental na capital Cabo-verdiana, num projeto que já aumentou para o dobro em termos de investimento estimado, indicou Ana Lima Barber, que lidera a agência pública de promoção e de investimento no Arquipélago.

“O projeto tem cinco anos e depois será revisto”, assinalou, em Macau, à margem de uma conferência de imprensa que serviu para apresentar a Feira Internacional de Macau, MIF e a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, que começa quinta-feira na capital do jogo mundial.

Barber referia-se a um investimento cujos princípios foram definidos num acordo assinado durante o 12.º Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre China e Países de Língua Portuguesa, em 2018, referindo-se a um centro de computação em nuvem, um centro de dados ‘offshore’, instituições de formação e incubadoras em Cabo Verde com planos de expansão mo mercado africano.

A empresa está agora “a olhar para este investimento já com uma dimensão muito maior”, explicou, salientando a vertente de comércio eletrónico para “expor as empresas chinesas ao mercado africano, para exportarem”, mas sobretudo a “oportunidade de investimento também para Cabo Verde”.

Barber aproveitou para explicar que o projeto se enquadra na vontade de Cabo Verde em “atrair investimentos de qualidade”, proporcionados, sublinhou, pela política de incentivos fiscais, a livre transferência de fundos, a estabilidade laboral, social e política, bem como pela conectividade com outros países e outros mercados, como o lusófono e o europeu.

Com Lusa



1 COMENTÁRIO

  1. Boa notícia! A ideia é fazer da Praia um grande HUB TECNOLÓGICO e, futuramente, uma ZONA ECONÓMICA ESPECIAL DAS TECNOLOGIAS, servindo todo o continente africano, em especial, a CEDEAO.

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