Afirmação é do Presidente Júlio Lopes, no dia em que se assinou com a SCM, um protocolo
É a primeira vez na história dos festivais no País que se está a cumprir com as obrigações de pagar os direitos autorais, pela utilização das obras musicais
Ao OPAÍS.cv, o Autarca sublinhou o fato de o Sal estar a ser pioneira nesta matéria, reconhecendo, assim, a Sociedade Cabo-verdiana de Música, SCM.
Hoje, nos Espargos, a Câmara Municipal, enquanto promotora do Festival de Música da Praia de Santa Maria, a acontecer nos dias 13 e 14 de setembro e a SCM, assinaram um acordo em que a Edilidade fica licenciada a utilizar as obras musicais no referido festival.
Em concreto, o que a Câmara fez foi pagar os direitos autorais à SCM, na ordem de 308.460$00, tornando-se assim na primeira entidade promotora de um festival a cumprir escrupulosamente as leis autorais.
Júlio Lopes observa que com este ato, a Autarquia da ilha do Sal posiciona-se na “vanguarda” do que considera “nova era” da defesa dos direitos de autor no País.
Em nota publicada na página do Facebook, a Edilidade refere que este ato “reforça a visão da Câmara de que a cultura está no coração de Cabo Verde”.
A Autarquia acredita que o esforço intelectual de cada artista deve ser reconhecido, por isso dá um passo importante rumo a esse reconhecimento já que a música não tem fronteiras, exemplificando a eterna diva dos pés descalços, Cesária Évora.
A Câmara Municipal do Sal sustenta ainda que com o gesto, quer dar o exemplo aos outros promotores da ilha e do País a exercerem esse dever que é o direito dos artistas, já que “sem autor não há Cultura”.
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