Há dez anos Dom Arlindo assumia Diocese de Santiago

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No dia de aniversário como Pastor à frente da sua Diocese, o Bispo faz avaliação positiva da missão e garante que desde a primeira hora procurou fazer uma “concertação” com os agentes da pastoral sobre o que se podia fazer para “reforçar e revigorar” ainda mais a dinâmica da  Diocese

O Cardeal Dom Arlindo Furtado assinala nesta quinta-feira, 15, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora e Dia da Padroeira Nossa Senhora da Graça, 10 anos à frente da Diocese de Santiago Menor de Cabo Verde.

Assumia esta nova Diocese, depois de pastorear a Igreja no Barlavento desde a criação daquela Diocese, em 2004.

Em entrevista ao Terra Nova, Dom Arlindo fez um balanço da sua missão como Pastor e garante que desde a primeira hora, procurou fazer uma “concertação” com os agentes da pastoral sobre o que se podia fazer para “reforçar e revigorar” ainda mais a dinâmica da  Diocese.

Criar novas Paróquias, sobretudo na ilha de Santiago, foi uma necessidade justificada com a “experiência e conhecimento objetivo que tinha”. Dom Arlindo afirma que houve “necessidade de desmembrar” a maior Paróquia da Cidade da Praia, Nossa Senhora da Graça que estava “exageradamente grande”.

“Firmemente, tomei a iniciativa de o fazer com abertura de muita gente e hoje parece que estamos convencidos de forma unânime que isso valeu a pena porque criou novas centralidades, novos centros de dinamização pastoral e naturalmente, mobilizou mais gente na Igreja o que dá mais sentidos de pertença aos nossos fiéis o que é muito importante”, assinalou.

Estes anos ficam também marcados com a “bênção” de mais vocações seja para Sacerdotes Diocesanos, seja para as Congregações Religiosas, o que na opinião do Cardeal e Bispo de santiago “ajudou a reforçar” o pessoal missionário.

“Apostamos muito na formação de leigos, movimentos que têm vindo a dar um impulso grande”, notou ainda.

A nível da pastoral da família, o Prelado destaca a introdução das Equipas de Nossa Senhora, um movimento que desponta na Praia, a partir de 2009, bem como a chegada da Fraternidade Jesus, Maria e José, outro movimento que trabalha com a família. “Isso começou a movimentar a nossa Sociedade, a partir do núcleo central que é a família”, observou.

A catequese foi reestruturada em todas as paróquias com o alongamento da formação durante 10 anos o que dá uma base “mínima e aceitável” para a formação das nossas crianças e adolescentes. “Tudo isso fez com que a Igreja começasse a tomar mais consciência de si e dos seus diversos membros e acho que estamos nesta dinâmica de crescimento e esperamos descobrir novas formas de vir ao encontro dos novos desafios e das antigas e novas necessidades da nossa comunidade cristã”, frisou.