Pela primeira vez nos 30 anos de história da organização, Cabo Verde é eleito para presidir o Centro de Oeste Africano para investigação e Desenvolvimento Agrário, CORAF
A decisão foi tomada durante a 12.ª Assembleia Geral do Conselho de Administração do CORAF, realizado entre 10 e 12 de abril, em Dakar.
Durante aquela reunião, foi aprovado um plano estratégico com duração de 10 anos para impulsionar o desenvolvimento do setor agrário em Africa. O referido plano, orçado em 60 milhões de dólares, tem como prioridade a inovação tecnológica, a promoção do emprego jovem entre outros aspetos.
A Presidente do INIDA, Ângela Moreno, terá todo o suporte do Governo, que defendeu na Assembleia geral “maior partilha” dos resultados de investigação, assim como uma melhor atenção para problemática das mudanças climáticas e à resiliência do setor.
O Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, destacou que em Cabo Verde é necessário trabalhar a “questão da adaptação das sementes agrícolas que são fundamentais para adaptação das genéticas às espécies às mudanças climáticas”.
Esta eleição trará várias oportunidades para Cabo Verde diz a nova PCA do CORAF, salientando que “teremos oportunidade de decidir, escolher e puxar novas oportunidades para Cabo Verde, CORAF é uma organização forte que entre 2016 até à presente data capacitou mais de 1000 jovens pesquisadores, mas nenhum Cabo-verdiano beneficiou desta oportunidade por vários obstáculos. Porém agora teremos oportunidades de oferecer bolsas para os Cabo-verdianos dentro do CORAF”.
Refira-se que CORAF foi criado em 1987, é uma associação internacional sem fins lucrativos de sistemas nacionais de pesquisa agrícola de 23 países, abrangendo mais de 40 % da população da Africa.
