Um responsável da PJ Portuguesa, disse esta manhã aos Jornalistas, em Lisboa, que a mulher não declarou estar grávida a ninguém e que, após o parto, “não deu entrada em nenhum hospital, nem em nenhum centro de saúde”
A PJ Portuguesa não confirma a identidade da mulher acusada de abandonar seu filho recém-nascido num ecoponto, em Lisboa, na passada terça-feira.
Ao contrário do que avança alguma imprensa daquele País Europeu, que refere ser uma Cabo-verdiana, a PJ diz que a identidade da mulher “não é relevante” nas investigações. Mas confirmou entretanto que a mulher de 22 anos vivia em “condições precárias na via pública”.
Entretanto, a jovem não é classificada como uma sem-abrigo e ela não tem antecedentes criminais.
O parto, na terça-feira, ocorreu na rua, perto do local onde o menino foi deixado e mais tarde encontrado por um sem abrigo.
A detenção da mulher é justificada com o fato de existir “fortes indícios” de ser ela autora de um homicídio qualificado na forma tentada.
Um responsável da PJ Portuguesa, disse esta manhã aos Jornalistas, em Lisboa, que a mulher não declarou estar grávida a ninguém e que, após o parto, “não deu entrada em nenhum hospital, nem em nenhum centro de saúde”.
Aquando da detenção, na rua, a mulher estava “sozinha, consciente”, garante a PJ que adianta que a mulher não apresentava sinais de consumo de droga, nem alterações aparentes do seu estado emocional.
Quanto ao pai da criança, o porta-voz da PJ revelou que este “não está na Cidade, nem na região”.
Refira-se que o menino de sexo masculino está sob cuidados médicos. Apesar de encontrado com sinais de hipotermia grave, com vestígios de sangue e parte do cordão umbilical, o menino está clinicamente estável.
Assim que receber alta do hospital, vai ser entregue a uma família de acolhimento que ficará com ele temporariamente até se decidir o projeto de vida da criança.
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