OGE 2020 prevê crescimento entre 4,8 e 5,8%

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Documento foi ontem apresentado ao Parlamento. Vice PM reitera a meta de crescimento de 7% e estima a redução do desemprego para cerca de 11.4%. Olavo Correia destaca um Estado com “enorme preocupação social”

O Governo apresentou na última terça-feira, 15, à Assembleia Nacional, a proposta de Orçamento Geral de Estado para o ano económico de 2020. O Orçamento situa-se em 73 milhões de contos, para as despesas, registando um aumento de mais de 2 milhões, quando comparado com o Orçamento em vigor.

Ao apresentar a proposta aos Jornalistas, o vice Primeiro-Ministro apontou que a previsão de crescimento situa-se no intervalo de 4.8 e 5.8%, que a meta é atingir os 7% de crescimento, que a inflação prevista é de 1,3%, ao passo que o défice será de -1,7%.

Olavo Correia falou num OGE para baixar, ainda mais, o desemprego. Dos atuais cerca de 12%, o Governo estima reduzir para 11,4%, em 2020. “Estamos a vir de 15%” recordou.

No capítulo da dívida pública, estima-se a redução para 118,5% do PIB (atualmente é de 120%), ou seja, menos 1,5 pontos percentuais, mas Olavo Correia lembra que em 2016, esse valor situava-se nos 130%.

Olavo Correia indicou que os maiores investimentos, em 2020, vão ser feitos em setores como água e saneamento, setor energético, na requalificação urbana, agricultura e segurança. Apontou que cerca de 7 mil milhões de Escudos, equivalente a cerca de 10.2% do PIB, são benefícios sociais. Aqui, nota o vice PM, regista-se um claro aumento, pois em 2015, esse mesmo valor situava-se nos 4 mil milhões. De acordo com Olavo Correia esta atualização evidencia um Estado com “enorme preocupação social” e com uma “enorme preocupação a nível de inclusão social e do género”.

A proposta ora apresentada vai ser debatida e aprovada no Parlamento, numa das sessões de novembro, devendo entrar em vigor a 1 de janeiro de 2020.



3 COMENTÁRIOS

  1. Que seja mais uma “pedra” na construção do Cabo Verde que todos nós desejamos.

    Afinal este governo em três/quatro anos está perto de duplicar os montantes sociais, e os APROVEITADORES da pobreza alheia acham que o crescimento económico não está a chegar às pessoas? MISERÁVEIS!!

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