O mundo exige resultados. Não conte a outros as suas dores de parto. Mostre-lhes a criança, ensinou-nos Indira Gandhi.
Nenhuma bibliografia é uma linha reta, seja na parte pessoal, profissional ou empresarial, já dizia Amâncio Ortega, fundador da Zara. Em todos os negócios surgem dificuldades, problemas, adversidades inconvenientes e crises. Grandes feitos implicam, obviamente, grandes riscos
E não podemos pedir menos problemas, pois os problemas nunca desaparecem. Temos é de desenvolver mais capacidades.
No caso do processo de privatização da TACV, ainda em curso, um processo complexo, exigente, difícil e duro, quando a “criança” começa a aparecer, os treinadores de bancada começam a estar de acordo.
Mas é preciso ainda cuidar da criança.
Pois, a questão não é se estamos ou não de acordo. A decisão já foi tomada.
O que importa agora é o que cada um de nós pode fazer para que a operação seja um sucesso. Não lançando suspeições. Mas, promovendo a confiança. A confiança não pode ser atacada. É o motor da economia de partilha, o novo normal num mundo em disrupção e o facilitador critico das iniciativas estratégicas. É, destacadamente, o maior ativo de Cabo verde.
Sobretudo, quem gastou muito dinheiro em assessoria, teve tudo à sua disposição e, sobretudo, muito tempo – 15 anos, 180 meses e 5400 dias -, para demonstrar aquilo que valia sobre este assunto em concreto e só deixou problemas e lixo q.b debaixo do tapete, devia ter maior sentido de responsabilidade nas afirmações que produz.
Se sabia alguma coisa sobre o assunto, teve a oportunidade de o demonstrar.
O tempo já esclareceu o que ele sabe sobre a matéria. Não vou aqui qualificar. Porque está muito claro como água.
Como dizia Keynes, a coisa mais difícil do mundo não é as pessoas aceitarem ideais novas. É esquecer as antigas.
Estar aberto à “desaprendizagem” é absolutamente imprescindível para que ocorra uma verdadeira aprendizagem.
De referir ainda que todo o processo de privatização da TACV – assim como os demais processos – tem sido conduzido no estrito cumprimento da lei.
Foi no quadro desta lei que o Governo anterior conduziu todo o processo de concessão dos portos de Cabo Verde e deixou-nos um vencedor escolhido. Cancelamos o concurso porque temos um outro modelo para concessão-licenciamento dos portos de Cabo Verde.
Se for o Governo do PAICV a conduzir o processo de privatização, a lei é boa e garante toda a transparência e lisura. Essa mesma lei já não é suficientemente robusta quando se trata do Governo do MpD.
Onde paira a coerência? O nosso Estado não é de direito.
Todos os processos de privatização podem ser fiscalizados, nos termos da lei, pelo Parlamento, Tribunal de Contas, ARAP, PGR, IGF e Polícia Judiciária, se necessário.
Caso tenham qualquer dúvida, assumam as vossas responsabilidades e comuniquem, encarecidamente, às autoridades competentes de investigação.
Temos de colocar um ponto final nesta onda de suspeição. Porque apenas prejudica Cabo Verde, tentando minar o bem mais valioso desta república: A CONFIANÇA. Ninguém tem esse direito. Muito menos quem exerceu altos cargos políticos e continua a ter, legitimamente, novas ambições políticas.
É “triste” ver um VPM e Ministro das finanças quase a fazer o papel de “missionário” contra uma corrente DANINHA instalada em CV, que fazem de TUDO para não deixar o nosso País! FORÇA NESTA MISSÃO!!
Fazer que é bom, só poucos conseguem. Como dizia uma canção : “all we need is a few good men.” Força Olavo, as contas fazem-se no fim.
deixa ladrar
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