Afirmação é da Procuradoria-Geral da República, ao reagir sobre alegada tortura que Saab diz estar a ser vítima. PGR garante que não encontrou nenhum indício de que o detido tenha sido torturado
A Procuradoria-Geral da República, PGR, já reagiu às diversas informações avançadas nos meios de Comunicação Social, tanto nacionais como internacionais, afirmando que Alex Saab, alegado testa-de -ferro do (ainda) Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vem se automutilando na cadeia.
De acordo com um comunicado da PGR, depois de averiguada a veracidade dos fatos denunciados, concluiu-se que não existem indícios de que Alex Saab tenha sido torturado.
A PGR vai mais longe ao afirmar que o detido se automutila, no interior da sua cela. “Pelo contrário, há indícios fortes de que o mesmo vem se automutilando dentro da cela, o que levou a Direção do Estabelecimento Prisional a retirar-lhe o objeto pessoal utilizado para o efeito”, explicou a PGR.
De realçar que há poucas semanas foram veiculadas informações de que o cidadão Colombiano, com passaporte Venezuelano, provisoriamente detido para extradição, denunciou que os Estados Unidos têm quatro empregados naturais de Cabo Verde que o estão a “torturar” na prisão onde está detido.
Face a isso, a PGR ordenou a realização de uma visita surpresa ao estabelecimento prisional do Sal, a fim de apurar a veracidade dos fatos denunciados, por dois Procuradores da República e um Oficial de Justiça, o que resultou nos fatos já mencionados.
Sempre eu disse que essa história de tortura foi uma inventona do paicv e sua milícia digital, com o único objectivo o de prejudicar a reputação internacional de duas democracias consolidadas e com isso fazer a apologia de regimes autoritários como aquele que instalou em Cabo Verde. O outro objectivo do paicv é claro: fisgar os milhões do ditador Maduro para as suas campanhas eleitorais. O Saab não é acusado de crime algum em Cabo Verde é, portanto, não está sujeito a interrogatórios judiciais. Mais os guardas prisionais de Cabo Verde não são treinados para exerce nem turtura física ou psicológica nos prisioneiros. Ao contrário exercem a segurança dos presos. Das vezes que foi chamado à presença de um juiz de direito foi para ser apresentado o rol de acusações que pesam contra ele na América. Portanto, Saab não é nem réu, nem acusado nem arguido em Cabo Verde.
Jornais do paicv dão mais destaque à uma entrevista do advogado do criminoso presumível Saab que os esclarecimentos da PGR. É também incompreensível como o paicv dá mais importância ao criminoso presumível que ao Moisés Borges no caso do Fundo do Ambiente.
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