Antigo Presidente do extinto Novo Banco e um Inspetor da PJ entre 3 pessoas acusadas da prática dos crimes de adesão

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Carlos Moura (na foto) e Gerson Lima são dois dos três nomes implicados

O Ministério Público determinou no dia 24 de outubro, o encerramento de instrução no caso de 3 indivíduos acusados de vários crimes, no qual deduziu acusação e requereu julgamento em Processo Comum Ordinário, perante o Tribunal Coletivo, para efetivação da responsabilidade criminal desses três arguidos, por estarem “fortemente” indiciados da prática de crimes de adesão e colaboração com associação criminosa para o tráfico de droga, lavagem de capitais, corrupção e extorsão.

Entre os implicados estão o antigo Presidente do extinto Novo Banco, Carlos Moura, e um Inspetor da PJ, identificado como Gerson Lima.

Carlos Moura, atualmente, membro do Conselho Superior da Magistratura Judicial, é referenciado como empresário, tem 49 anos de idade, e está a ser acusado, em autoria material, da prática de um crime de extorsão agravado em concurso real e efetivo com um crime continuado de lavagem de capitais.

Por seu turno, Gerson Lima, de 44, Inspetor da Polícia Judiciária, está a ser indiciado da prática de um crime continuado de adesão, integração e colaboração com e em associação criminosa dedicada ao tráfico de produtos estupefacientes, um crime continuado de tráfico agravado de produtos estupefacientes, em concurso real e efetivo com os seguintes crimes: quatro crimes de extorsão agravados, um crime de corrupção passiva e um crime de lavagem de capital agravado.

Uma terceira pessoa, de 41 anos, cuja identidade ainda não foi possível apurar, e que se encontra em prisão preventiva, é indiciada em autoria material, de um crime de corrupção ativa, em concurso real e efetivo com um crime de lavagem de capitais agravado.

Em simultâneo, o Ministério Público promoveu a aplicação de medidas de coação pessoal aos arguidos em liberdade.



1 COMENTÁRIO

  1. Esse Carlos Moura sempre foi uma pessoa de índole duvidosa. Sente-se o cheiro de longe. No BCN havia muitas queixas contra ele, tratava mal aos clientes e não se sabe por que carga de água foi “premiado” como PCA no Novo Banco, que ajudou a destruir.
    Agora surge como membro do Conselho Superior da Magistratura Judicial. A continuar assim vai ser prêmio nobel da macacada. Espero que quem teve a coragem de indicar a sua nomeação tenha ombridade de pedir a sua demissão urgente de um cargo tão nobre como esse.

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