Os dois jornais nacionais, Santiago Magazine e a Nação, seriam responsáveis pela reprodução de uma reportagem que diz que “homicídio compromete Governo de Cabo Verde”, publicada no Jornal Português Tal & Qual
Em declarações a imprensa reagindo à notícia difamatória do jornal Português “Tal & Qual”, sobre uma reportagem “Homicídio compromete Governo de Cabo Verde”, do caso Zezito Denti d’ Ouro, reproduzida pelos jornais Santiago Magazine e a Nação, o Governo, através do Ministro Fernando Elísio Freire, manifestou a intenção de processar criminalmente esses dois jornais nacionais pela reprodução da reportagem em questão.
Fernando Elísio Freire, admite que tal reportagem, constitui um atentado à imagem e a credibilidade do Governo e das instituições como a Justiça e Polícia Judiciária, entretanto, alega que tanto o jornal Português como os que reproduziram a referida reportagem em Cabo Verde “devem ter em conta que Cabo Verde se orgulha de estar dotado de instituições fortes e credíveis e com reputação a nível internacional que continuamente tem dado prova da sua resiliência face aos mais diversos interesses e pressões”.
“O Governo repudia o teor da notícia e reitera a sua confiança no Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, nas instituições que compõem o sistema da Justiça Cabo-verdiano, no seu funcionamento e na sua capacidade para realização da Justiça”, disse o responsável, relembrando que o Ministro Paulo Rocha nunca foi constituído arguido nesse caso e em qualquer outro processo referindo ao envolvimento do MAI conforme aponta a reportagem.
“Paulo Rocha não esteve nem sequer indiretamente envolvido na operação de outubro de 2014. É uma mentira inventada por uns e repetida para pare ser verdade” reforçou.
Parabéns Sr Ministro. Todo cuidado com o PAICV é pouco. Cabe à justiça fazer o seu trabalho e o governo não tem que se posicionar antes da justiça.
Este jornal português tem de ser levado ao Tribunal para provar o que afirmou. Qualm reproduziu também. A indemnização a pedir ao Tal & Qual tem de ser no mínimo 1 milhão de euros.
Mas, queria perguntar ao Presidente da República, quando era Primeiro-ministro, quais eram os números da pobreza e do desemprego, numa altura em que não havia pandemia e nem guerra na Europa. Populismo puro a afirmação do Senhor Presidente da República.
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