Em São Vicente, Jorge Santos pede voto no “obreiro” do poder local e “grande defensor” da autonomia das Autarquias

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Em Monte Sossego onde fez campanha na última sexta-feira, 8, Jorge Santos defendeu a eleição de Carlos Veiga, já no dia 17, e pediu um “cartão vermelho” ao candidato do PAICV

O antigo Presidente do MpD e dirigente nacional do maior Partido Cabo-verdiano, Jorge Santos, defendeu ontem em São Vicente, que Cabo Verde precisa de um Presidente da República da dimensão e estatura política de Carlos Veiga, homem com “respeito a nível mundial” e único entre os 7 candidatos que tem “alinhamento” com o Governo saído das eleições de 18 de abril.

Em Monte Sossego onde esteve em ação de campanha durante o dia de sexta-feira, Jorge Santos referiu a Carlos Veiga como o “obreiro” do poder local democrático em Cabo Verde, homem que “fez a descentralização” e que é um “grande defensor” da autonomia das Autarquias.

Por outro lado, adiantou Santos, os jovens constituem o “principal motivo” da candidatura presidencial de Carlos Veiga, por isso apelou a juventude a votar em massa nesta candidatura no dia 17.

“A população está atenta e valoriza Carlos Veiga”, observou, ainda, não sem antes defender um “cartão vermelho” ao candidato do PAICV que “faz poesia” e tenta enganar os eleitores. JMN, disse, promoveu a “centralização do poder” na Cidade da Praia, pelo que não deve merecer a confiança particularmente do eleitorado de São Vicente, Ilha que “sempre esteve na vanguarda” da regionalização, tema, garantiu o político, que é muito caro ao candidato democrata, também apoiado pela UCID.

“Carlos Veiga é um homem do direito, que sabe dialogar com todas as autoridades de Justiça, mas respeita a separação de poderes e vai nos ajudar a ultrapassar os graves problemas da nossa Justiça”, apontou.



1 COMENTÁRIO

  1. Alguém comete um crime eleitoral grave, o “tribunal eleitoral” reconhece-lhe o crime e adverte o criminoso. Este porém, feliz da vida, reclama: sou criminoso, não nego, mas não fui condenado, apenas fui advertido. De facto, quando se é reincidente, nas lides criminais, uma “simples advertência” é canja e não faz qualquer diferença, nem punição é!

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