HAN: Direção refuta acusações do Sindicato de Enfermeiros

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“O Conselho de Administração não pode compactuar com a continuação de práticas ilícitas, ilegais e moralmente inaceitáveis e que podem constituir crimes de responsabilidade administrativa”

A Direção do Hospital Agostinho Neto refutou esta manhã todas as acusações feitas pelo Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde, SINETS, proferidas recentemente. Júlio Andrade afirma que o referido Sindicato fez o que fez “para destilar um rosário de inverdades, acusações levianas e eivada de má fé” pondo em causa o desempenho da atual equipa dirigente do HAN.

Recorde-se que o SINETS, no dia 30 de maio, acusou o HAN de estar a “perseguir os trabalhadores de forma silenciosa”, de “violar” os direitos laborais e de estar com “elevadíssimas” dívidas.

O PCA do HAN reagiu hoje, dizendo que o Hospital, no momento, tem uma situação financeira estável, já que dos 402 mil contos de dívidas encontradas, conseguiu-se liquidá-las, para quase metade, faltando cerca de 220 mil contos, “mas dívidas com empresas públicas”.

No que diz respeito aos direitos laborais, Andrade diz que “em nenhuma parte do mundo um Hospital funciona cinco ou seis horas diárias, mas no mínimo 12h00”, pelo que sublinha que os funcionários trabalham por turnos.

Questiona, Júlio Andrade, de forma retórica, que leis laborais estão sendo violadas pelo Conselho de Administração do HAN.

“O Conselho de Administração não pode compactuar com a continuação de práticas ilícitas, ilegais e moralmente inaceitáveis e que podem constituir crimes de responsabilidade administrativa”. Continua dizendo que fazer valer a lei e corrigir ilegalidade não pode, de forma alguma, ser considerada afronta aos funcionários.

Salienta ainda que o Sindicato deveria “sim abordar e focar” nas questões de progressões de carreira de alguns funcionários com mais de 20 anos de serviços que, ainda não existe, todavia, confirma que no próximo ano esses funcionários “vão ver valer” os seus direitos.

No entanto, desafia o Sindicato a apresentar provas das suas acusações.