Marcha nacional e rastreios do cancro da mama e do útero marcam Outubro Rosa

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Um primeiro exame é realizado na Cidade de Assomada, em Santa Catarina de Santiago, mas em todos os Municípios da ilha as mulheres terão a oportunidade de fazer os rastreios

É uma oportunidade, sobretudo para as mulheres do mundo rural. A de fazerem exames de rastreios do cancro do útero e da mama numa ótica de prevenção da doença.

Anualmente, morrem pouco mais de 300 pessoas em Cabo Verde, o que significa que a cada dia uma pessoa é vítima desta doença.

Para além dos óbitos resultantes do cancro da mama e do útero, são diagnosticados 600 casos para o tratamento, daí a perseverança da Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro em continuar com as ações de sensibilização para alertar a população os riscos, a forma de detetar os sintomas e a prevenção.

Os rastreios têm sido uma forma de fazer chegar os exames às mulheres que têm ou não pouco acesso aos serviços de saúde, como as do meio rural. Em todos os rastreios 5% de pessoas apresenta um caso positivo, segundo o Vice Presidente da Associação.

António Pedro Delgado diz que é preciso fazer muito mais, embora a situação esteja melhor do que há dois anos, “porque a luta contra o cancro depende essencialmente de cada um de nós e nós todos somos candidatos a um cancro”.

O cancro é a terceira causa de morte em Cabo Verde, mas que pode ser vencida se se fizer um diagnóstico precoce. É que segundo o vice Presidente da Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro um diagnóstico precoce oferece 40 a 50% de chances de cura.

Neste Outubro Rosa, para além de rastreios em toda a ilha de Santiago a Associação pretende realizar uma marcha nacional, no domingo dia 27.