MpD repudia “totalmente” suspeições lançadas pelo PAICV sobre eleições Legislativas

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Repúdio chegou pela voz da Secretária Geral, Filomena Delgado, para quem, com esta atitude, o PAICV mostrou ser um “mau perdedor”

O MpD, vencedor das eleições Legislativas de 18 de Abril, repudiou, esta segunda-feira, 3, as suspeições lançadas pelo PAICV sobre as eleições no País. Filomena Delgado disse que o Partido “repudia totalmente” tais suspeitas em torno dos resultados eleitorais, e apontou que esta posição, “além de demonstrar ser um mau perdedor, demonstra que o PAICV também revela “um total desrespeito” pelos Cabo-verdianos.

A SG do MpD sublinhou que os Cabo-verdianos “não são manipuláveis”, e advertiu que “por muito que custe ao PAICV, esse tempo terminou há 30 anos”.

“Se o PAICV ficou surpreendido pelos resultados eleitorais a responsabilidade é exclusivamente sua. Não venha agora acusar os Cabo-verdianos”, enfatizou, para mais adiante acusar o PAICV de fazer política de terra queimada, quanto Ulisses governava.

“Enquanto o MpD governava e retirava Cabo Verde da crise económica em que o PAICV nos colocou, o Partido liderado por Janira Hopffer Almada fazia uma política de terra queimada nunca reconhecendo as dificuldades que milhares de Cabo-verdianos estavam a atravessar e os sinais positivos que iam surgindo. Nem em período de pandemia o PAICV se colocou ao lado do País, tendo mesmo uma posição negacioinista colocando em risco a vida dos Cabo-verdianos”, disse, lamentando que o PAICV continue a prestar “um mau serviço” à democracia. “Os Cabo-verdianos merecem mais respeito. A vontade popular manifestada nas eleições foi a vontade de um povo livre com capacidade de decidir o seu futuro”, considerou.

Delgado espera que com esta “grande vitória” que os Cabo-verdianos “deram” ao MpD “sirva de lição” à Oposição.



1 COMENTÁRIO

  1. Racionalidade económica (liberal!) do Paicv. Em Cabo Verde o voto é uma “ação” papel-mercadoria cotada em Bolsa” e disso ninguém duvida, em um “mercado desigual” (deformações de mercado, diria o Samilo Moreira), “concorrência imperfeita” diria o Avelino Bonifácio, “entrega de mercado e seu filé mignon” nas mãos de um único operador (amigo do poder), diria o patusco Julião varela. A “procura” é dominada por um único gigante: MpD. Do lado da “oferta” a situação é caracteriza por uma proliferação de pequenos “produtores marginais” (oferta otimizada, relação a átomos), que, invertendo toda a lógica económica, são extremamente poderosos, também contrariando os teoremas todos, decidem sobre as leis e as curvas da oferta/procura, preço/oferta/procura/margem e lucro. O “pregão” do voto é uma loucura! São, ao todo “392.899 pequenos vendedores”. Nessas circunstâncias 167.138 resolveram não cotar as suas ações. Exerceram o “direito de preferência” sobre os seus “próprios papeis”, uma OPA sobre a OPA, não vender a suas “posições” neste ano. Em outubro, o mercado volta a abrir-se e logo se verá. Para evitar total domínio, por parte do MpD, o Paicv subiu a parada, aumentando o preço de compra OPA/OPA: se em 2016 pagava entre 10 e 15 contos/ação, em abril de 2018, para deter e evitar o monopólio e abuso do poder por parte do gigante MpD, o Paicv pagou entre 20 e 30 contos/cupão. Assim, o Paicv, com muito esforço, o Paicv lá consegui abocanhar 87.151 “posições no mercado de compra”, que espera trocar contra o “bound do Tesouro” que o Olavo espera distribuir no OGE de 2022, ao preço médio de 15 contos/cada. As ações do grupo valorizaram e evitou o domínio do mercado pelo MpD no “Índice NADASK”. A “operação” de investimento terá custado ao Paicv qualquer coisa como 1.307.265.000 ECV, mobilizados a preço muito competitivos nos “Mercados de Cupões de Carracas – Venezuela”. Com este investimento, o Paicv conseguiu evitar o “domínio e o poder dominante” do concorrente, que ficou longe dos desejados2/3 necessários para exercer o monopólio sobre o mercado. Em outubro abre-se a nova temporada de OPA, com venda de ações para o patrão JMN.

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