Garantia foi dada, esta terça-feira, 5, pelo Primeiro-Ministro, sublinhando que as máscaras passarão a fazer parte das cestas básicas às famílias mais carenciadas, pessoas com mais de 65 anos e pessoas com problemas de saúde crónico
As pessoas que se encontram registadas no Cadastro Social Único, CSU, vão ter acesso, de forma gratuita, às máscaras, um bem hoje considerado essencial, para a sobrevivência, face ao momento que o mundo se atravessa, devido ao novo coronavírus.
De acordo com o Primeiro-Ministro, que hoje visitou a Confeções Alves Monteiro, as máscaras devem passar a ser vistas como uma peça de indumentária, para a proteção individual e dos outros, por isso elas passarão a fazer parte das cestas básicas para as famílias mais carenciadas e pessoas, cuja idade é superior aos 65 anos, ou ainda pessoas com algum problema crónico de saúde.
Entretanto, quem puder comprar esse bem “deve fazê-lo”, fazendo referência aos servidores ou funcionários públicos, assim como os privados, que trabalham com atendimento ao público, em que o uso de máscaras é obrigatório. “Será mais um instrumento de trabalho a ser disponibilizado pela entidade patronal, seja ela pública ou privada”, referiu o PM.
UCS esteve a se inteirar da capacidade da Confeções Alves Monteiro, em produzir as máscaras comunitárias, e gostou do que viu, tendo sublinhado que há “capacidade nacional” de produção deste equipamento, tendo adiantando ainda que a produção vai a um bom ritmo.
Na Cidade da Praia, bem como na ilha de São Vicente várias empresas já manifestaram interesse em confecionar as máscaras, o que permitirá o País duplicar a sua capacidade de produção, que atualmente é de 5 mil unidades por dia. “Há também uma dinâmica interessante da produção artesanal ou caseira no País, que pode dar um contributo importante, desde que respeitem as orientações aprovadas pela ERIS e IGQPI”, precisou o Chefe do Executivo.
O Governo, disse, já criou um conjunto de incentivos fiscais e aduaneiros para criar as condições para que o custo de produção e de venda seja acessível às pessoas.
No momento, como afirmou, o PM, há boa capacidade de produção industrial nacional de máscaras comunitárias, mas também o País está a receber e a comprar donativos.
As máscaras cirúrgicas serão utilizadas por profissionais de saúde e outros que têm maior contato com o risco, como a Proteção Civil, Polícias e Bombeiros.
Até 20 de maio, garantiu, haverá dois milhões e seiscentas mil máscaras cirúrgicas e profissionais disponíveis para determinadas e diferentes finalidades.
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