RSI alargado a todas famílias com crianças menores de 15 anos com deficiência

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Medida do Governo visa apoiar essas famílias

O Governo vai alargar o Rendimento Social de Inclusão a todas as famílias com crianças menores de 15 anos com deficiência. O anúncio goi feito pelo Ministro da Família e Inclusão no âmbito da visita que efetuou, ontem, à Federação Cabo-Verdiana das Associações de Pessoas com Deficiência, FECAD, onde confirmou o trabalho desenvolvido pelo Governo, nesta área que respeitará quatro ideias fundamentais.

“Estamos aqui para dialogar com as ONG que trabalham com pessoas com deficiências para mostrar a nossa visão e o que queremos nessa Legislatura, para além de consolidar o que já foi feito, a ser trabalhado em quatro ideias fundamentais”, refere a Agência Inforpress.

O alargamento do RSI a todas as famílias com crianças menor de 15 anos com deficiência como a primeira medida.
Elisio Freire reafirmou ainda que as medidas a serem tomadas pelo Governo, destacou o reforço de apoio e estreitamento das relações com as ONG que lidam com pessoas com deficiência, o recurso a cooperação internacional para aumentar técnicos especializados para o setor e a elaboração de uma estratégica nacional que passa pelo emprego, acesso à educação, saúde, cuidados e habitação.

O Ministro reforçou a questão do emprego considerado como um grande problema para as pessoas com deficiência, em que o primeiro passo será criar condições para que os centros de formação profissional possam receber essas pessoas.

No que se refere à Lei de Mecenato, o governante afirmou que o problema pode não estar na legislação ou na sua aplicabilidade, e avançou que o que se deve fazer é criar condições para uma maior participação da Sociedade e empresas com responsabilidade social neste tipo de ações.

António de Mello, Presidente da FECAD, assegurou que, as necessidades das associações que lidam com pessoas com deficiência, em que a maior dificuldade tem a ver com a sustentabilidade. A mesma fonte destaca que para um bom funcionamento, o centro necessita de um psicólogo, um assistente social e um fonoaudiólogo.

De referir que a tutela da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social e da Secretaria de Estado da Inclusão Social, visitou também a sede da Associação Cabo-verdiana de Promoção e Inclusão das Mulheres com Deficiência, APIMUD, e da Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde, ADEVIC.