SOS Racismo exige suspensão do agente que terá agredido mulher na Amadora

0

A associação diz que tudo fará para que o caso seja conduzido até às últimas consequências para que se faça justiça e que se acabe com a impunidade da violência policial racista, sublinhando não compreender porque a mulher foi constituída arguida, enquanto nada acontece com o agente

A associação Portuguesa SOS Racismo afirmou esta terça-feira em comunicado que vai exigir que “sejam apuradas cabalmente todas as responsabilidades” no caso da mulher que terá sido agredida após problemas num autocarro da Vimeca, e que o agente em causa seja “imediatamente suspenso” e “levado ao tribunal para que se faça justiça”.

SOS condenou, “uso desproporcional da força contra cidadãos racializados indefesos” e a “impunidade que tem permitido a perpetuação do abuso de força e uso de violência por partes de elementos das forças de segurança contra pessoas racializadas”.

“É inconcebível que a vítima seja constituída arguida e presente sine die a tribunal enquanto nada acontece ao seu agressor”, continua ainda aquela associação Portuguesa.

Recorda-se que o caso ocorreu na noite de 19 de janeiro, na Amadora, quando uma Angolana de 42 anos, de nome Cláudia Simões, foi agredida por um agente da polícia, alegadamente porque a filha da vítima, de oito anos, tinha esquecido o passe do autocarro em casa.

Notícia relacionada:

Angolana agredida na Amadora