Tabanka tornou-se algo muito maior do que uma festa de um santo

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Consideração é do Ministro da Cultura e das Indústrias criativas durante sua participação no ritual do roubo de santo, em Achada Santo António

Abraão Vicente assistiu, na quinta-feira, 13, ao “assalto” à Capela de Tabanka de Achada Santo António.

“Está é uma festa muito emblemática. Achada Santo António é a prova de que as festas não morrem, a partir do momento em que uma população incorpora e o faz parte da sua própria identidade”, afirmou

O santo fica sob a vigilância de um grupo de soldados e os “ladrões” invadem o espaço para “roubarem” o santo. Depois de várias tentativas e quando são bem-sucedidos, os guardas dão o alerta, a através do tambor e do soprar do búzio.

“Além desta parte mais festiva tem a parte ritualista, que é o que assistimos hoje que creio ser conveniente que as pessoas conheçam, saibam que existe e que abracem esta festa enquanto património. Uma festa profundamente enraizada em Santiago”, disse.

As celebrações acontecem entre os meses de abril e agosto, em honra dos santos católicos, como Santa Cruz, Santo António, São João Baptista, São Pedro.

A festividade da Tabanca foi declarada Património Nacional, pela resolução do Conselho de Ministros do dia 25 de julho de 2019.



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