Ministra da Justiça, Joana Rosa, anunciou que metade deste grupo vai ser contratado ainda este ano para reforçar a segurança prisional no País
A Ministra destacou que o recrutamento visa melhorar a segurança nas prisões, proteger os reclusos e facilitar o trabalho dos agentes de segurança prisional, incluindo deslocações a tribunais e hospitais.
Além disso, os novos agentes receberam formação focada na humanização das prisões, preparando-os para serem atores-chave na reinserção social dos reclusos.
Joana Rosa enfatizou que essa responsabilidade não deve recair apenas sobre técnicos e psicólogos, mas também sobre os agentes prisionais.
“Trabalhar a reinserção social, desde logo, pressupõe uma boa preparação dos agentes prisionais para que possam saber lidar com as várias situações de segurança, que vão desde gerir conflito ao nível das cadeias, trabalhar a parte humana dentro das cadeias e garantir que o recluso possa cumprir pena e depois estar preparado para sair em liberdade e para o convívio social”, disse.
A Governante enfatizou a importância de resolver as sobrecargas e criar um ambiente de paz nas prisões, destacando o papel vital que estes novos agentes vão desempenhar na construção de um sistema prisional mais eficaz e humano.
Os agentes passaram por três meses de formação teórica e prática, incluindo treinamento em segurança, mediação de conflitos e humanização das prisões e serão distribuídos de acordo com as necessidades, com um foco especial nas prisões com maiores desafios de segurança, como a prisão da Praia, que abriga cerca de 1.300 reclusos.
