132 mil alunos inscritos para novo ano letivo

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Foto ilustrativa, antes da pandemia

Aulas começam na quinta-feira, 1 de outubro. Na Cidade da Praia, as aulas devem arrancar em novembro

Um total de 132 mil alunos estão inscritos para o início das aulas, já na quinta-feira. Na Cidade da Praia as aulas devem arrancar apenas em novembro, devido à Covid-19.

Não há grandes alterações quanto ao número de alunos quando comparado com o ano passado. No pré-escolar estão inscritos cerca de 20 mil alunos, 80 mil no ensino básico, do 1.º ao 8.º anos, e restantes no secundário, do 9.º ao 12.º e cerca de 6 mil docentes vão lecionar a nível nacional.

A Diretora Nacional da Educação, precisa que as turmas serão divididas para aulas presenciais de 25 minutos, com interrupções de 30 minutos.

Eleonora Sousa explica que os alunos do 1.º ao 4.º anos terão aulas presenciais de cerca de 2 horas por dia.

Alunos do 5.º ao 12.º anos vão ter mais horas de aulas, divididos em dias, sendo que metade da turma vai estar na escola às segundas, quartas e sextas-feiras, e a outra metade às terças, quintas e sábados.

Cada Concelho poderá adequar os horários às suas especificidades, até porque há situações em que o número de alunos é reduzido e as salas permitam o “funcionamento normal”. A par das aulas presenciais o Ministério da Educação vai manter aulas à distância, através da rádio, televisão e Internet. E a TV Educativa deve iniciar a operar nos próximos dias, sendo um reforço em matéria de ensino aprendizagem.

O novo ano letivo vai ficar marcado pela pandemia da Covid-19, que obriga a um conjunto de medidas e cuidados, com higienização das salas regularmente.



2 COMENTÁRIOS

  1. O imposto ando a pagar está a ser muito bem canalizado. O esforço do Estado de Cabo Verde neste sector de Educação tem sido inatacável. Assim também tem sido na saúde. Temos ainda muitas fragilidades no nosso sector social, todavia manter a funcionar e com provas dadas o sistema, é garante da solidez da nossa democracia e do nosso desenvolvimento económico. A pandemia veio atrapalhar este ano o curso das coisas, mas a resiliência do nosso povo supera essas dificuldades, tal como foi possíveis noutros momentos difíceis que tivemos que enfrentar nomeadamente os 3 anos de seca. Mas o sector social precisa duma economia forte para se inovar, renovar e crescer; a visão do País não pode cingir a oferendas e posturas de mãos levantadas. É de toda a justeza que o povo de Cabo Verde, ultrapassada esta fase que retome os níveis que crescimento que o País vinha tendo.

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