A capacitação foi dirigida às mulheres de zonas rurais de Santiago, através do Projeto REFLOR-CV
O Projeto REFLOR-CV forma 20 mulheres de zonas rurais de Santiago em produção de plantas florestais e gestão de viveiros, no quadro do reforço da capacidade de adaptação e resiliência no setor florestal em Cabo Verde.
A ação de formação teve a duração de uma semana, e essas mulheres estão agora mais bem preparadas para trabalharem na produção de plantas florestais e, caso o entendam, fazer dessa produção uma fonte de rendimento.
O REFLOR-CV é um projeto do Governo, financiado pela União Europeia, em execução pela FAO, nas ilhas de Santiago, Fogo e Boa Vista. O principal objetivo consiste em aumentar a resiliência e a capacidade de adaptação para enfrentar os riscos adicionais colocados pelas alterações climáticas na desertificação e degradação da terra em Cabo Verde.
De acordo com o consultor do projeto, Osvaldo Maurício, a formação tem como objetivo capacitar as associações com protocolos com o REFLOR-CV, para produzirem as próprias plantas, dar um valor acrescentado e criar condições para o auto-emprego.
Maria de Jesus Semedo, uma das formandas, afirmou que esta é uma oportunidade de “muita importância”, visto que muitas formandas estão agora em condições de fornecer plantas a potenciais compradores e, a partir dessa atividade, terem outras formas de rendimento.
Durante o ato da entrega dos certificados, foram assinados dois protocolos com a Associação Para o Desenvolvimento de Ponta Furna e a Associação dos Amigos de Figueira Muita, com o objetivo de reduzir a degradação dos solos nos locais selecionados, através da reflorestação de terrenos. Os dois protocolos rondam os 6,8 mil contos.
