Declaração é do Ministro da Família e Inclusão Social. Fernando Elísio Freire falava à margem da reunião do Conselho Ministerial para balanço e perspetiva, precisando ainda que 2020 foi um ano “extemamente dificil”
O Ministro de Estado, da Família e Inclusão Social, Fernando Elísio Freire, disse hoje que o ano de 2020 foi “extremantente dificil”, mas que provou que o Governo está no “caminho certo”, no que diz respeito à criação de condições para a autonomia e resiliência das famílias.
Para o governante, o balanço é positivo, uma vez que todas as medidas implementadas “permitiram mitigar os efeitos da pandemia sobre as famílias Cabo-verdianas”.
De acordo com o Ministro, a criação do Rendimento Social Emergencial, que neste momento, abarca cerca de 29 mil famílias, superior aos 25 mil previstos no Programa do Governo, “é um grande ganho e um grande sinal”.
O Governo conseguiu ainda subsidiar o ensino pré-escolar, isenção de propinas do ensino básico até secundário, e até ensino superior para pessoas com deficiêcia, criação da profissão de cuidador, entre outros, sublinhando que o objetivo do Executivo é não deixar ninguem para trás, por causas financeiras.
Para FEF, as políticas sociais implementadas nos últimos quatro anos, com grande enfoque no ano de 2020, foram “robustas” e tiveram impacto e a situação podia ser “muito pior” se o Governo não tivesse “agido a tempo e com políticas impactantes”.
Para o ano que agora se inicia, o Governo prevê reforçar as políticas sociais e trabalhar para garantir a autonomia às famílias Cabo-verdianas, tendo em conta a questão da pandemia. O Executivo nacional vai ainda fazer uma reavaliação do Cadastro Social Único para para que mais famílias sejam beneficidas. “Portanto, é preciso continuar esse trabalho, porque nós estamos num caminho consistente de fazer das políticas sociais algo que permite às famílias ter autonomia, terem de fato autoestima e não dependerem exclusivamente dos apoios do Estado. Mas no quadro da pandemia essa ação tem de ser continuada e o Governo vai reforçar os apoios às verbas”, precisou.