23 anos de prisão para homicidas do rapper Mota Jr.

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A sentença determina ainda que os três arguidos condenados pelo homicídio do ‘rapper’ Mota Jr. ficam obrigados ao pagamento de uma indemnização à família no valor de 260 mil euros

O Tribunal de Sintra condenou hoje os três arguidos acusados do homicídio do ‘rapper’ Mota Jr. a 23 anos de prisão em cúmulo jurídico, considerando provados todos os crimes da acusação.

Segundo informações avançadas pela Agência Lusa, João Pedro Luizo, Édi Barreiros e Fábio Martins foram condenados a penas de 23 anos de prisão, em cúmulo jurídico, pelos crimes de homicídio qualificado, roubo agravado, sequestro, profanação de cadáver e furto qualificado.

A arguida Catarina Sanches foi condenada a quatro anos e seis meses de prisão de pena efetiva pelo crime de roubo agravado, que a juíza presidente do tribunal coletivo considerou ter sido em coautoria com os restantes arguidos e não apenas em “mera cumplicidade”, o que argumentou ser justificação para não aplicar uma pena suspensa, que seria possível numa condenação inferior a cinco anos de prisão.

Fábio Martins, que viu também provado pelo tribunal o crime de posse ilegal de arma e munições, tem uma pena acrescida em três meses face aos dois outros arguidos condenados pelo homicídio.

A sentença determina ainda que os três arguidos condenados pelo homicídio do ‘rapper’ Mota Jr. ficam obrigados ao pagamento de uma indemnização à família no valor de 260 mil euros

O acórdão foi hoje lido pela juíza presidente do Tribunal coletivo, Susana Madeira, no Tribunal de Sintra e vai ao encontro das pretensões manifestadas pelo Ministério Público (MP) nas alegações finais.