25 de Abril de 1974: factos e leitura heurístico-comparativa

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O “25 de Abril” é um curioso Janus de duas faces:

Enquanto em Portugal marcou, com mais ou menos percalços, o nascimento de uma DEMOCRACIA moderna, em Cabo Verde significou, pelo contrário, o triunfo progressivo de um grupelho TIRÂNICO, que detestava o ideal da liberdade e não permitiu o enraizamento do pluralismo político nestas ilhas.

A apoteose dos filhos e apóstolos do totalitarismo foi a REABERTURA do famoso “campo de concentração” do Tarrafal, para onde foram lançados, com ternura, os adversários do PAIGC. Este episódio “desapareceu” dos livros de História deste país! Os atropelos eram lancinantes.

O PAICV da sra. Janira Hopffer Almada orgulha-se desse passado e assume, por inteiro, a velha gesta revolucionária da “construção do Estado”, que, retomando a simbólica de Orwell, é apenas o outro nome da DITADURA.

Os ventos da LIBERDADE só começaram a soprar nestas plagas do Atlântico após a queda do muro de Berlim.



1 COMENTÁRIO

  1. Desconcertado com quebra de popularidade do partido e, sobretudo, da sua ‘presidenta’, o Paicv reactivou o seu ‘Gabinete de Ódio’, para onde convergem e são convidados todos os camaradas dotados de algum poder de intoxicação, seja nas ilhas ou na Diáspora. Nesta sexta-feira dia 25 foi a vez Rui Semedo assumir as despesas do ‘GO’, depois de sucessivos fracassos intelectuais de JMN.

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