O Governo vai ter de mobilizar cerca de 60 mil contos para fazer face aos problemas criados no Planalto Leste, Santo Antão, com os incêndios da passada sexta-feira, 27. O Primeiro-Ministro deixou esta garantia depois de visitar ontem, terça-feira, o local afetado
Acompanhado dos ministros da Administração Interna, da Agricultura e Ambiente, dos Autarcas da ilha e de outros responsáveis locais, Ulisses Correia e Silva visitou a área ardida e reiterou o compromisso do Governo no apoio aos afetados.
Repor a normalidade no Planalto Leste é a prioridade do Governo que aponta para a recuperação da floresta, reforço da proteção civil, reposição das canalizações de água destruídas e restauração das áreas agrícolas.
No local, o PM constatou “estragos evidentes” que consumiu cerca de 200 hectares de área e aproveitou para enaltecer a pronta resposta das autoridades na extinção dos fogos.
Castigo exemplar
Com um dos presumíveis autores dos incêndios detidos e colocado em prisão preventiva, por ordem judicial, o PM defendeu castigo exemplar até para evitar que ações do tipo “façam escola” entre nós.
“Casos desses devem ser castigados exemplarmente para que não se façam escola de impunidade”, sustentou.
Militares no terreno
O Chefe do Governo garantiu que no Planalto Leste vai manter-se, para já, um contingente de militares, possibilidade que agrada as autoridades da ilha que defendem manutenção de um destacamento no local.
UCS admite igualmente uma presença “mais regular” de militares, sobretudo em épocas específicas, mas não especificou em que moldes isso poderá ocorrer.
