JMN é o campeão da dívida pública de toda a história de Cabo Verde!

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JMN quando entrou para o Governo em 2001, encontrou uma Dívida Pública de 58 milhões de contos (83% do PIB) e quando saiu em 2016, deixou-a em 201 milhões de contos (127% do PIB), em conformidade com o excelente artigo publicado pelo conceituado economista José Tomás Veiga, na última edição do jornal Expresso das Ilhas, citando dados oficiais do FMI.

Nesse brilhante artigo, José Tomaz Veiga disse que o José Maria Neves “foi o primeiro-ministro que mais endividou o país desde a independência, durante os 15 anos em que governou, de 2001 a 2016. Nos últimos 7 anos da governação do José Maria Neves verificou-se um autêntico frenesim de endividamento do país, enquanto a economia estagnava, registando o pior desempenho de sempre desde a independência de Cabo Verde. Ao maior endividamento público de que há memória no país, correspondente exactamente o pior desempenho económico de que também há memória  em Cabo Verde” (JTV).

Continua esse ilustre economista: “A pergunta que fica é a seguinte: para que serviu esse enorme endividamento da Dívida Pública, se a economia continuou estagnada durante esses 7 anos?”.

Acrescenta: “De facto, entre 2008 e 2015, a Dívida Pública quase triplicou (2,6 vezes), passando de 77,6 milhões de contos em 2008 para 201 milhões de contos em 2015 (ver gráfico). O que significa que nesses 7 últimos anos do seu mandato como primeiro-ministro, José Maria Neves aumentou o endividamento do Estado num total de 123, 4 milhões de contos, ou seja, em média 17,6 milhões de contos por ano”.

E hoje temos o mesmo cara, o bazofo, a atacar, descaradamente, a sua própria obra, com uma inqualificável diferença: aponta o dedo aos outros! Ao Governo de UCS!

Disse e repito: para mim o JMN pode ganhar todas as eleições do Planeta, enganar todos os pedintes e miseráveis da política, mas os danos que as suas políticas fizeram a Cabo Verde vão ficar registados, vergonhosamente e para sempre, na história de Cabo Verde.



8 COMENTÁRIOS

  1. Com o nosso País e a Humanidade inteira a enfrentarem a sua maior crise de sempre, JMN inaugura a ‘política-espectáculo’ como a sua imagem de marca presidencial. E a questão é: que beneficia o País esses constantes arroubos e arrufos de PR? Nada! Absolutamente nada. JMN desconfia de tudo e de todos. Desconfia da política e dos políticos; do Governo e da Assembleia Nacional; dos ministros e dos deputados. Ele é a única e a mais pura alma deste país é o próprio (Lula da Silva). Consequentemente, JMN é o único ser humano, o iluminado dos homens que Deus escolheu para guiar este povo, o único que que se preocupa com o bem-estar deste povo (Adolf Hitler). Afronta o Governo no momento mais sensível de sua trajetória; insurge-se contra os poderes legítimos do Governo e da Assembleia Nacional, alimenta com “pasto inflamável” o discurso da oposição que ele mesmo lidera. Enfim, pensando fazer oposição ao UCS, JMN no fundo mais não fazb que ameaçar a paz social no momento mais crítico da nossa existência como Nação. Bom senso, exige-se!

  2. E o quê o Sr. ganha com este artigo meramente político fora de contexto? O país já não ganha nada… Cabo Verde só ganha quando essa mente bipartidária que muitos temos deixar de ver tudo da mesma forma como se fosse competição, quando o que devíamos era criticar para construir, supervisionar e não criar uma espécie de partido A faz tudo errado e B é que está certo.

  3. Na verdade o José Maria neves foi um dos piores Primeiro Ministro da História de Cabo Verde.
    Políticas públicas populistas, inócuas, mas sobretudo sem sustentabilidade duradoura.
    Ele governou durante um período de fartura, ajuda pública ao desenvolvimento, empréstimos concessionais, fundos do MCA, etc, etc. e depois começou a endividar o país de forma desastrosa.
    Agora quer branquear a história e aprece com politiquices, fundamentos de quem está imune e não faz nem fez parte da construção da actual dívida pública.
    Político maquiavélico, populista, manipulador de votos, mas muito fraco, pouca cultura geral. Na verdade o José Maria Neves não está à altura de um Presidente da República dos tempos modernos.

  4. O JMN,é um crápula muito perigoso lobo com pele de cordeiro. A sua fala mansa e os seus tikes já não engana a ninguém.

  5. O mesmo homem que ‘desaprova’ o aumento da dívida pública e das despesas no OGE de 2022, que é contra as despesas do Estado e da Administração Pública, afinal, é o primeiro a meter a mão no OGE que elemesmo critica. Assim, mal o orçamento de ano fiscal 2022 entra em vigor em 01 de Janeiro, antes mesmo de o MF liberar o acesso ao Sigof, antes mesmo da publicação das Orientações sobre a Execução Orçamental, JMN tem pressa e faz as malas para Luanda. Belo exemplo de coerência.

  6. As “célebres” notas do JMN, Presidente da República, dirigidas ao Parlamento a propósito do OE para 2022, pelo menos no que à dívida pública diz respeito, parecem ser redigidas por alguém de uma imaturidade e infantilismo político de bradar aos céus! Mas isto é apenas aparência. O JMN não é um político imaturo, nem infantil. Agora, uma coisa ele é de verdade: um bom aluno de Maquiavel, ele é um perfeito maquiavélico, um cínico e um agressor incorrigível da inteligência dos cabo-verdianos. Ele julga-se o mais inteligente dos cabo-verdianos. Julga que tem mais direitos que os demais cabo-verdianos. Pode dizer o que bem entender, pode dizer todos os disparates do mundo, pode agredir verbalmente os outros, mas ele não pode escamotear a verdade factual: ele é o responsável-mor pelo sobre-endividamento do país, não tendo deixado aos novos governantes espaço de manobra orçamental, sobretudo em situações de emergência. Basta fazer uma análise retrospetiva do OE, para chegar a esta conclusão. Ele endividou o país até para construir o que ele chamou de “casa para todos”. E acha na cabeça dele que tomou uma grande medida de política social! Os seus comentários acerca do OE para 2022 refletem uma ampla agenda do PAICV na Presidência da República para descredibilizar o Governo de MPD. Portanto, o Governo de Ulisses Correia e Silva não se vê confrontado apenas com a Oposição Parlamentar de “terra queimada” do PAICV, mas também com a do Presidente da República, facto que aliás não devia surpreender ninguém. O Governo de UCS que se cuide!

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