A Constituição de 1992 é uma ruptura com o totalitarismo soviético do partido único e a reconciliação com o constitucionalismo de matriz ocidental

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Está-se a assistir, agora, na Assembleia Nacional uma triste tentativa de branqueamento da DITADURA do partido único e, simultaneamente, de reescrita da história, como aconselhava Marx, o grande inspirador dessa gente.

Não, minha senhora [o autor refere-se à Dra Cristina Fontes, conferencista e ex-ministra do Governo do PAICV]. Está enganada.

A Constituição de 1992 NÃO É, como pretende, uma “ruptura na ordem”. Isso é completamente FALSO e desprovido de fundamento.

Ela representa, sim, uma RUPTURA formal e material CONTRA a ordem constitucional de 1980, ao introduzir uma nova “Ideia de Justiça” no ordenamento jurídico-institucional pátrio.

O modelo soviético foi abandonado.

Este é o ponto nuclear.

Creio que a leitura mais clara e fundamentada da transição constitucional em Cabo Verde é aquela que este vosso criado fez, em 2020, no livro de homenagem a Jorge Carlos Fonseca, por ocasião dos seus 70 anos. É um ESTUDO que não conseguem rebater, lamento, com argumentos objectivos.

Ali são desmontadas, com rigor, todas as fantasias e incongruências de uma certa clique política, ressentida q.b., herdeira do Antigo Regime e da sua canga autocrática.

O universo ideológico do PAICV é flagrantemente orwelliano. Contenham-se, porém.

Nada de desinformação!



3 COMENTÁRIOS

  1. Casimiro, flan un kuma li.Nsabi ma bu ler livro teu.Mas pamodi ki bu ka gosta di PAIGCCV sima mi? Mi nten has motivos

  2. Morte Burro, festa katxir é o que está a acontecer nessa corrida à alteração da Lei Magna, começando pelo WB seguido por vários esfomeados e sangue sugas numa foleira interminável.
    Uma vergonha nessa luta que cada qual quer o seu naquinho.

  3. É bom ver como o Humberto Cardoso evoluiu em termos políticos, desde as eleições presidenciais até o presente momento. Depois de morrer de elogios ao “JMN candidato”, com quem até tem o privilégio de cavaquiar longamente Nho Eugénio, eis que, subitamente, em editorial no EI, Cardoso se dá conta que “dormir com víboras” das duas uma: ou será picado e morres, ou és picado e tens a marca da cobra pela vida. Em ambos os casos, o melhor é ficar longe.

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