A fantochada revolucionária e o culto de personalidade

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A grande literatura tem o poder de PREVER o futuro e sondar o cantinho mais recôndito da alma humana.

Parece que George Orwell, ao fazer a sua poderosa denúncia da cultura opressiva e totalitária, estava a pensar neste Cabo Verde de 2022.

Até as universidades, que deviam defender, acima de tudo, a seriedade científica, entraram nessa bela roda de enganos. E truculência.

A mentira transformou-se, agora, em verdade.

A tirania é liberdade (ou “leberdade”, diria o douto José Maria Neves).

A arbitrariedade é progresso.

O proselitismo cultural é virtude.

O regime de partido único é o símbolo maior da dignidade humana, da transparência e da pedagogia humanista!