O partido fundador do regime democrático em Cabo Verde vai a votos no dia 16 de abril, para escolher o seu líder. O dia vai ser o celebrar da democracia interna, como tem sido de forma constante nos últimos 33 anos.
Desta vez o Ulisses Correia e Silva vai ter pela frente um oponente, o que demonstra que no MpD não existe pensamento único e os seus líderes emanam da vontade expressa pela maioria dos seus militantes.
As minorias são tão importantes quanto as maiorias em democracia. Por isso, todos devem encarar essas disputas com naturalidade.
Assim sendo, gostaria de dizer que a minha escolha é para a continuidade de Ulisses Correia e Silva na liderança do MpD e de Cabo Verde em 2026.
As razões para a essa escolha são múltiplas: começando pelo currículo profissional e político que nos dá garantias de sustentabilidade, desenvolvimento, crescimento económico e coesão do país.
Ulisses é um líder ganhador. Desde 2008, ganhou todas as eleições que disputou, o que demonstra que ele tem a confiança dos cabo-verdianos. A vitória, em 2008, serviu para catapultar o desenvolvimento da Cidade da Praia de forma nunca antes vista.
Em 2013, começou a liderar o MpD. É de lembrar que o MpD desde os finais dos anos 90 não esteve tão unido como o é hoje. A partir de 2016, onde o MpD, sob a liderança de Ulisses Correia e Silva, teve uma vitória que quase levou o PAICV ao desaparecimento.
Ulisses colocou Cabo Verde na rota do desenvolvimento e tudo isso é altamente reconhecido pelos stakeholders internacionais.
Com as crises da Covid, Ulisses como o líder forte que ele é, assumiu o seu papel e hoje Cabo Verde tem uma alta taxa de vacinação e o país soube aproveitar os recursos existentes e disponibilizados por países amigos e hoje estamos no rumo certo para a retoma económica com confiança.
Da mesma forma, a juventude sempre esteve no centro das prioridades de Ulisses. Fez na Praia e está a fazer no país e no partido. No MpD, com Ulisses, os jovens têm vez e voz!
Antes da pandemia, e depois da retoma, a presença do Ulisses nos eventos promovidos pela juventude do partido era frequente. Esteve presente em 5 edições da Universidade de Verão. Participou em dezenas de conferências e conversas abertas. Apesar da agenda apertadíssima, sempre aceitou os convites para estar com os jovens do partido e da sociedade para ouvir os seus anseios e procurar soluções adequadas.
Lembro-me, por exemplo, da criação do programa de apoio aos estudantes que terminaram o ensino superior que foi sugerido por um colega nosso na comemoração do dia internacional da juventude em 2017. O programa beneficiou centenas de jovens deste país que hoje estão a trabalhar nas suas áreas e obtiveram a tão almejada independência financeira.
Esses jovens tinham sido abandonados ao longo de vários anos pelo PAICV. Os exemplos são infinitos, mas fico por aqui, relembrando que a juventude sempre confiou e esteve ao lado de Ulisses e não há razões para mudar agora.
Seguimos juntos pelo partido e pelo país!
