A liberdade de expressão à moda do sr. JMN, o maquiavélico

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José Maria Neves NUNCA foi um defensor sincero da liberdade de expressão e do pluralismo.

E é, consabidamente, um CÍNICO de primeira água.

Não à maneira de um Antístenes, mas sobretudo de Maquiavel.

Como pode falar em nome da actual Constituição, de 1992, se não reconhece a sua superioridade axiológica e defende, publicamente, e ao invés, a DITADURA do Partido Único e a legitimidade dos símbolos da I República?

A coisa atingiu o ABSURDO quando esse mesmo cavalheiro, nos dias em que era Primeiro-Ministro deste país, assinou um diploma legal em que reconhecia, oficialmente, o dia da “tomada da Rádio Barlavento”, 9 de Dezembro, um dos episódios mais macabros no longo registo de fanatismo dos camaradas e o símbolo máximo da intolerância da “ditadura nacional revolucionária”, implantada, nestas ilhas, pelo PAIGC desde 1974, como sendo, imaginem, O Dia Nacional da Rádio!!!

É inacreditável.

A contradição é saloia q. b..

Leiam, por favor, a Resolução n.° 47/2015, de 4 de Junho.

É esse, na sua verdadeira truculência constitutiva, “o guardião-mor” da Constituição da República e das nossas liberdades!