A líder, a cada passo uma queda!

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Mais uma ofensa da agressiva Janira. Despreza e ofende os 18 Presidentes das Câmaras do MPD, chamando-os de Delegados do Governo.

A Janira não tem respeito por ninguém. Não respeita as instituições da República, os titulares das instituições da República, despreza os eleitos municipais, rasga o programa do Governo da República, aprovado pelo Parlamento e pelos deputados, numa clara postura de uma pessoa que está com problemas.

O que é que a Janira pensa que é nesta República? Para onde quer ir esta incendiária política?

Entretanto, elogia o Presidente da Câmara dos Mosteiros, apontando-o como exemplo e diz “que ê nhako presidente”. Ninguém está contra o elogio que ela faz.

O que já é insuportável é ofender os 18 Presidentes Municipais, eleitos pelo povo, pelo facto de serem de outros partidos.

Que raio de democracia defende esta senhora, que é a líder do Paicv?



5 COMENTÁRIOS

  1. Agora dizer delegados de governo é falta de respeito!!
    Deixam de ser pau mandados, temos de ser um pouco racional e expressar de uma forma inteligente e astuta.
    Se não conseguem acompanhar o raciocínio da Jannira ( líder de PAICV), é porque os senhores estão em um nível inferior.
    É possível sim governar melhor.
    #ACREDITO

  2. Janira e um mostro de desonestidade e de ambicao politica. Ha, quem, tenha outra opiniao e outro entendimento para os problemas da Janira.
    Diz a ma lingua que ela para alem do complexo que ela tem do seu proprio corpo padece, tambem, de problema mental.
    Outrosim, Janira conjugalmente nao e um mulher feliz. Paradigmatico e exemplo disso, defensora de igualdade femenina nao incluiu sequer uma mulher na lista do seu partido para os municipios. E isso esse facto, nao foi inocente.
    Dai, por reflexao as atitudes dela se compreende e se deve perdoar.
    Melhoras!

  3. A Janira não sabe o que é Democracia, esta senhora é para Cabo Verde uma grande ameaça à sua liberdade. Vejam o que ela fez internamente. A Janira assim que chega ao poder acaba com tudo que seja oposição à mesma. Porque é uma menina mimada, autoritária, mal criada e por isso também sem carisma e sem chances. A Janira seria um Kim Jong-il para Cabo Verde.

  4. Quando proferiu leviandade, aquele verdadeiro impropério que os presidentes de Câmara “são delegados do Governo do MpD”, Janira Almada, estava longe de pensar que o seu próprio futuro político e o do seu partido estariam agora nas mãos, justamente desses tais “delegados de Governo”. A mulher parece que bate mal das trombetas: de um lado queixa-se que os delegados fazem nada; de outro lado, queixa-se que os delegados estão a trabalhar muito e com isso as possibilidades de o Paicv ganhar as eleições são cada vez mais reduzidas. A aliados seus, ela já disse que não suporta ver os telejornais nem abrir o Facebook, e não aguenta assistir a enxurrada de inaugurações e notícias favoráveis aos adversários. No Fogo, confessou que duvida que o Paicv ganhe os Mosteiros.
    Janira Almada tem razões para odiar os “delegados de Governo do MpD”: quanto melhor o desempenho político desses “delegados de Governo”, maiores são as probabilidades de o Paicv eleger mais municípios que já tem neste momento. Além disso, paira no ar a ameaça real, segundo ela, de perder Mosteiros. Se perder (e tudo leva a crer que vai levar tremenda surra eleitoral), Janira compromete, de uma só assentada, a sua já muito fragilizada liderança, e com ela as aspirações do próprio Paicv no contexto das próximas eleições legislativas. Por tabela, Janira também compromete as aspirações do seu candidato nas próximas presidenciais, o JMN.
    A derrota provável de Janira, é uma forma também para encurralar o seu agora desamado JMN. Se este entrar de corpo e alma na campanha pelas eleições municipais, inevitavelmente ao JMN terá também de dividir com a Janira o crédito e o custo de uma derrota anunciada, reduzindo com isto, o potencial eleitoral da sua candidatura nas presidenciais. Mas se não participar (como tudo leva a crer), ao JMN também ser-lhe-á tributado o custo da derrota e de ser um traidor, no momento que mais o Paicv precisava dele. Traidor, é exatamente o termo que JMN adotou para qualificar os apoiantes de Aristides Lima, em detrimento de Manuel Inocêncio Sousa.
    O Paicv vai para essas três eleições muito dividido. Primeiro, em relação à própria liderança da Janira que é fortemente questionada e agora reforçada por causa das selvageiras que tem protagonizado, sobretudo no parlamento. É preciso lembrar que é o parlamento (nós), que assegura à Janira o seu salário, o seu ganha-pão. Ao contrário, por exemplo de Carlos Veiga que dispensou o salário de deputado e chefe da Oposição, quando o Paicv era Governo, Janira não tem emprego, salário nem experiência muito menos mercado fora do parlamento. Segundo, a indesejável participação de JMN nas eleições municipais, ele também que tem protagonizado com um rol de intervenções públicas bizarras e desajustadas, inicialmente em relação à Covid-19. Em segundo lugar, ele negou, depois patrocinou iniciativas mediáticas desconexas e descontinuadas, sempre em busca de soluções desajustadas e desprezadas pelo próprio Governo, como aquela de criação de fundo para fazer face à Covid-19. Em preciso dizer que com a Economia em crise, só uma cabecinha como a do JMN concebe tirar recursos de emergências para depositar em um fundo de longo prazo. Claramente JMN não bate bem da cabeça. Em terceiro lugar a provável indiferença de JMN em relação às eleições legislativas, espaço onde poderia testar se avança ou não para as presidenciais é arriscado. Perder com Janira é perder com JMN quaisquer que sejam as eleições. A liderança de sombra do JMN é prejudicial para o Paicv e para a sua candidatura a PR. Uma Janira derrotada, porém, não desagrada de todo ao JMN, e tem dois significados para JMN: a) ele apresenta-se como a única referência para reunificar o partido, forçando a queda da Janira; e b) uma Janira humilhada, também é ouro sobre azul, porquanto terá a sua provável candidatura vista como verdadeiramente independente com potencial para atrair simpatias no interior do próprio MpD. Portanto, mais do que Ulisses é o JMN principal interessado no descalabro da Janira e ve-la pelas costas e de preferência, por longos e felizes anos.
    As câmaras municipais, todas sem exceção, com este Governo beneficiaram avultadas verbas para as suas ações de proximidade e beneficiaram também de uma relação excecionalmente histórica com o Governo do MpD, a ponto de, por xemplo, o presidente e candidato à reeleição pela Câmara de Santa Cruz manifestar a seus próximos que não desejaria ter Janira nas suas atividades de campanha. Se ele pudesse, teria Ulisses, mas não pode!
    As câmaras municipais estão a inundar os noticiários nacionais e locais e também as redes sociais com imagens e áudios de suas realizações, para o desespero e desassossego da Janira. Aliados tambarinas nos Mosteiros e em Santa Cruz queixam-se que dirigentes nacionais do Paicv com a “presidenta” a cabeça, a Janira, não mostram apreço pelo trabalho realizado. As câmaras, todas, apresentam um grande caudal trabalho realizado e de obra feita e seus cidadãos eleitores estão felizes com os arranjos de suas ruas, vilas, aldeias e cidades. Enquanto isso temos a Janira a morder o beiço de raiva. Até os “delegados do Governo” do partido dela não hesitam em chamar os ministros e Primeiro-ministro dar visibilidade às suas obras e com isso muscular as suas débeis candidaturas, enquanto a própria Janira faz deboche dos seus próprios candidatos à reeleição.

  5. Corrigindo: (…) “Janira Almada tem razões para odiar os “delegados de Governo do MpD”: quanto melhor o desempenho político desses “delegados de Governo”, menores são as probabilidades de o Paicv eleger mais municípios que já tem neste momento”.

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