A Paz não é apenas ausência de guerra

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Observação é do Santo Padre, neste 1.º de janeiro, Dia Mundial da Paz

O Papa Francisco assinalou, nesta sexta-feira, a partir da Biblioteca do Palácio Apostólico, que a Paz pode-se construir “se começarmos a estar em paz connosco, por dentro e com aqueles que nos rodeiam, removendo os obstáculos que nos impedem de cuidar dos necessitados e indigentes”.

No quadro da Oração do Ângelus, o Pontífice referiu-se à necessidade de se desenvolver uma mentalidade e uma cultura do “cuidado”, para vencer a indiferença, a rejeição e a rivalidade, que infelizmente prevalecem.

“Cada um de nós é chamado a realizar a Paz todos os dias” vincou Francisco que exortou cada um a “estender a mão” a um irmão que precisa de uma palavra de conforto, ou de um gesto de ternura ou de apoio solidário.

Desde ontem que o Papa Francisco está longe dos altares onde tradicionalmente preside à Ação de Graças pelo ano findo e à Missa do Dia Mundial da Paz, hoje assinalado.

Uma crise ciática impediu Francisco de presidir as celebrações de ontem e hoje, sexta-feira, na Basílica Vaticana.

Na celebração do Te Deum de ontem, quinta-feira, o Pontífice foi substituído pelo Cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício e, esta manhã, presidiu à Missa o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano.