A truculência de Francisco Carvalho ou a “lógica” invertida do PAICV

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Numa densa atmosfera de falta de lógica, Francisco Carvalho veio novamente à liça, tentando, de forma desastrada, dar uma mãozinha ao seu PAICV, em vésperas de uma derrota anunciada. Mesmo em Santiago Sul.

Em Barlavento, então, o PAICV é hoje um verdadeiro “desaparecido em combate”!

Durante a presente campanha eleitoral o PAICV sentiu a força tranquila de Ulisses Correia e Silva, fruto do seu trabalho abnegado e transversal, que é reconhecido por qualquer cabo-verdiano honesto e até por pessoas de quadrantes ideológicos opostos.

Ulisses é um estadista e não um mero politicante, como alguns figurantes da nossa praça…

Em mares revoltos, no meio de uma pandemia que assolou o mundo inteiro, o Primeiro-Ministro soube inteligentemente, e sem o paternalismo leninista de certos grupos, cuidar do seu povo, mantendo, diga-se, Cabo Verde na rota de um caminho seguro e sem sobressaltos.

O propósito dele sempre foi este: servir (as pessoas) e não servir-se da política.

O poder é sobretudo serviço e legitima-se através da “amizade cívica” de que falava J. Maritain.

Não pode ser uma obsessão, como pretendem as apressadas matrioshkas, transmutadas, não se sabe bem por que artes de bruxaria!, em eminentes salvadoras da pátria.

Ulisses Correia e Silva é, incontestavelmente, um estadista com consciência humanista, numa finíssima tradição que vai de Thomas More a Winston Churchill.

A política, deixando-se orientar por altos ideais, é também uma forma de justiça. Das mais belas e tocantes, aliás.

O Presidente do MpD soube suportar as crises (como os 3 anos consecutivos de seca severa – lembrando, enfim, os momentos difíceis relatados n’ Os Flagelados do Vento Leste – e a dolorosa pandemia de Covid-19) sem resmungar, sem cair na mística resignação, nunca perdendo, apesar das adversidades, a linha de rumo traçada e os horizontes promissores de uma retoma económica que se prevê auspiciosa e de prosperidade para todos, a muito breve trecho.

Não o sabeis? Quem o diz é o Fundo Monetário Internacional (FMI), que agora, nos seus últimos boletins, prevê um crescimento de 5,8% para o ano de 2021, a maior taxa no conjunto dos PALOP. Cabo Verde está de parabéns.

É um momento de grande regozijo, e mostra a credibilidade de um Governo e de uma política.

O investimento nas vacinas, da Pfizer e Oxford-AstraZeneca, foi determinante e augura, sem dúvida, dias bem melhores.

Só um cego, ou um fanático empedernido, é que não reconhece o trabalho desenvolvido.

Como escrevi num apontamento anterior, “Do Rendimento Solidário aos programas [laborais] de lay-off, passando por um investimento considerável no sector da saúde e vários apoios sociais e de inclusão, não deixando ninguém de fora, montou-se um autêntico ‘New Deal’, dando prevalência, sempre, aos superiores interesses dos cabo-verdianos e desta República democrática”.

É este o feito inconteste de Ulisses Correia e Silva, que os cabo-verdianos reconhecem e vão recompensar no próximo Domingo, 18 de Abril.

Francisco Carvalho está em apuros!

Incapaz de governar a Praia, que já começa, efectivamente, a sentir os tristes efeitos da incompetência (desde problemas na recolha do lixo à paralisação de obras importantes, passando pelo atraso no pagamento dos salários dos funcionários e agentes, prática de que já não se falava há muito anos), aposta agora na clássica dezinformatsiya.

Francisco é mesmo um sociólog(r)o!

Manipula descaradamente. Nisso tem talento, deveras…

Afirma, no seu artiguelho, que Cabo Verde “perdeu a credibilidade internacional” com o Governo do MpD e que foi o PAICV quem recuperou a dita em 2001.

Ora, isso é pura mentira.

Na década de 1990, após a magnífica vitória eleitoral do MpD em 13 de Janeiro de 1991, data que o PAICV detesta, Cabo Verde foi eleito, pela primeira vez, e sob o bom Governo do MpD, para o Conselho de Segurança da ONU (enquanto membro não permanente), o que constitui um feito diplomático de grande envergadura e um sinal do mais profundo reconhecimento internacional das transformações sociopolíticas verificadas no arquipélago, in illo tempore.

O nosso “soft power” é constituído, desde então, pela democracia, pelo Estado de direito e pela boa governação.

Isso não existia em 1975.

Francisco Carvalho é de uma larvar truculência.

Não encarna nenhuma modernidade digna deste nome, porque defende, nos seus escritos, o regresso das milícias populares (cujo desaparecimento lamenta, sem perceber, todavia, que se tratava de uma das instituições mais execráveis da ditadura do partido único) e sufraga, igualmente, influenciado pelas falsas teses marxistas, um modelo económico, radicado no Estado-patrão, muito próximo do existente na Venezuela de Hugo Chavez e N. Maduro.

Fala, cinicamente, de falta de transparência. Que memória mais curta! Já se esqueceu dos escândalos sem fim da governação de José Maria Neves e JHA? É por isso, ó politicante, que a sra. Janira perdeu as eleições em 2016 e voltará a perder nos próximos dias.

O consulado de Neves e comandita só nos trouxe estagnação, baixo crescimento económico e alta taxa de desemprego, em tempos de sossego e de bonança internacional.

A juventude cabo-verdiana não se esquece, aliás, da peregrina receita de “canja e pastel”, quando já não havia qualquer outra solução.

Trata-se, pois, de uma incapacidade governativa gritante.

Não senhor, obrigado!

Cabo Verde está bem entregue e quer continuar, neste Abril radioso, no Caminho Seguro.

Com Ulisses Correia e Silva está e estará, decerto, em boas mãos.

Com mais liberdade, experiência, justiça, ponderação e desenvolvimento.

É disso que o povo gosta.



2 COMENTÁRIOS

  1. Dr. Casimiro de Pina, muito amigo, “insiste” em tratar esses bichos, como pessoas, possivelmente, com algum transtorno mental e psiquiátrico congénito, de tal sorte que, acredita o doutor, que com alguma pedagogia, quem sabe (?) lá é possível corrigir tais transtornos. Lamento informar-lhe, caro doutor, que estamos perante monstros transfigurados de pessoas. Acabo de visionar um vídeo, de uma senhora (XXXX), residente em Eugénio Lima (Praia), caro doutor Adolfo Hitler, e sua manada de loucos, teriam muito que aprender com este Paicv do Tchico e da Janira, sejamos claros! Nada há a fazer-se, senão, por vias do voto livre, manter esses monstros longe, muito longe da gestão da “coisa pública”. Não não indivíduos, mas sim “fábricas” ambulantes de horror. O que mais lhes dá prazer é o SOFRIMENTO DE TERCEIROS.

  2. Correção
    Dr. Casimiro de Pina, muito amigo, “insiste” em tratar esses bichos, como pessoas, possivelmente, com algum transtorno mental e psiquiátrico congénito, de tal sorte que, acredita o doutor, que com alguma pedagogia, quem sabe (?) lá é possível corrigir tais transtornos. Lamento informar-lhe, caro doutor, que estamos perante monstros transfigurados de pessoas. Acabo de visionar um vídeo, de uma senhora (XXXX), residente em Eugénio Lima (Praia), caro doutor Casimiro de Pina, o Adolfo Hitler, e sua manada de loucos, teriam muito que aprender com este Paicv do Tchico e da Janira, sejamos claros! Nada há a fazer-se, senão, por vias do voto livre, manter esses monstros longe, muito longe da gestão da “coisa pública”. Não não indivíduos, mas sim “fábricas” ambulantes de horror. O que mais lhes dá prazer é o SOFRIMENTO DE TERCEIROS.

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