Abertura da Casa/Museu Eugénio Tavares e Casa da Morna Sodad entre os pontos altos da Celebração do Dia Nacional da Morna

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Declaração foi feita hoje na Praia, pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Abraão Vicente, numa mensagem alusiva ao Dia Nacional da Morna

O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, disse hoje que celebração e a consagração da Morna, Património Imaterial da Humanidade, “é apenas o início de uma grande caminhada e de um futuro glorioso para toda a cultura Cabo-verdiana”.

Abraão Vicente fez essa declaração numa mensagem alusiva ao Dia Nacional da Morna, que se assinala hoje, 3.

Na sua mensagem, o governante avança que a abertura da Casa/Museu Eugénio Tavares, na Ilha Brava, como a Casa/Museu mais completa de sempre em Cabo Verde e a abertura, em São Nicolau, na Vila de Praia Branca, da Casa da Morna Sodad estão entre os pontos altos dessa celebração.

Também, a abertura dessa última casa, em São Nicoau, diz, será uma grande homenagem dos cultores da Morna, ao escritor e ao compositor da Morna “Sodad”.

Este ano, apesar do ano atípico, devido à pandemia, acontece a primeira Semana da Morna, que tem como fronteira duas datas “muito especiais”, a de nascimento de B.Léza, 3 de dezembro, instituído como o Dia Nacional da Morna, e o 11 de dezembro, dia em que a alma de Cabo Verde ficou consagrada na alma da humanidade, quando a Morna foi consagrada como Património Imaterial da Humanidade.

“Nesta Semana da Morna, celebramos ainda, Bana, Cesária Évora, Manel d´Novas, Frank Cavaqim, B.Léza. Celebramos todos os nossos grandes artistas e compositores da Morna em Cabo Verde”, sublinhou adiantando ainda que é um celebrar da nova geração. “Geração essa que garante a resiliência da Morna como um estilo musical, como prova de que a nossa cultura atingiu patamares internacionais”, precisou.

A Semana da Morna este ano, continuou, é um marco para celebrar a Morna como Património Imaterial da Humanidade, “mas, sem dúvida, um recomeço para celebrarmos todos os cantores, compositores, intérpretes, instrumentistas que ao longo da existência da nação Cabo-verdiana souberam escrever o percurso, a história e a resiliência do povo Cabo- verdiano”.