ABRAÃO VICENTE: BA à Cultura é um projeto emocionante

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Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas diz que os dados do projeto só lhe podem deixar satisfeito. Abraão Vicente assistiu no sábado à experiência adquirida pelos beneficiários do projeto em nove meses de ensino

Depois de 9 meses de aprendizagem, alunos contemplados pelo Bolsa de Acesso à Cultura na ilha de Santiago exibiram no último sábado, 28, no Auditório Nacional, o que aprenderam.

Chegaram de 22 escolas da ilha de Santiago e mostraram o que aprenderam nas artes, desde a música à tecelagem, passando pelo teatro, à dramaturgia e a rendas e bordados, de entre outros.

O Ministro Abraão Vicente, impulsionador deste projeto prestigiou a apresentação de ontem e congratulou-se com o que viu.

Na oportunidade, o Ministro assegurou que o BA à Cultura abrange cerca de mil e 500 alunos financiados pelo Estado mas admitiu que “mais de 2 mil crianças” estão abrangidas pelo referido projeto que iniciou nesta legislatura.

Um projeto de inclusão

Abraão Vicente não escondeu a sua satisfação com o sucesso do projeto e destacou que o programa “tem foco na comunidade”, sendo igualmente um projeto de “inclusão, integração, aprendizagem e empoderamento das crianças”.

Alargar abrangência

Face aos números que evidenciam sucesso do programa, o Ministro indicou que para 2019 a aposta é alargar a abrangência do BA à Cultura.

O ministério está a estudar a possibilidade de “aumentar o bolo” de modo a aumentar o número de escolas financiadas.

Abraão Vicente fala na necessidade de “consolidar” as atuais escolas. A nível nacional cerca de 42 escolas estão institucionalizadas e garante “empregos aos formadores e professores”, realçou o governante.

No dizer do Ministro, também ele homem da cultura, a grande novidade deste projeto é que antes, “não existiam escolas”, sendo que a formação “não era de forma profissional”.

“Crianças provenientes de famílias de baixa renda não podiam frequentar o ensino artístico”, lembrou.

“A grande novidade é que a partir do Ministério da Cultura criamos emprego, damos previsibilidade aos professores, e fazemos com que nas comunidades as crianças tenham acesso ao ensinamento de práticas que até há dois anos atrás eram de elites”, sintetizou.