No Dia da Morna, pela primeira vez assinalado em Cabo Verde, o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas realça que a Morna “é nossa alma mais antiga”
“As dez ilhas são Morna”, reforça o Ministro na sua mensagem por ocasião do Dia Nacional da Morna, hoje assinalado pela primeira vez em Cabo Verde.
“Nossa humanidade profunda é definida pela morna que nos povoa e nos acompanha desde a nossa consolidação como Nação. Antes da pátria foi a Morna das ilhas. Morna na conquista da independência, Morna na consagração da democracia. Morna na jornada do desenvolvimento, da liberdade de pensamento e de expressão. Morna definição da nossa diáspora, definição da nossa saudade e da nossa diversidade”, escreve o Ministro na nota enviada ao OPAÍS.
E Cabo Verde, adianta o governante, celebra este Dia “com olhos postos” na consagração da morna a Património Cultural Imaterial da Humanidade, ao mesmo tempo que se celebra B.Léza, outros compositores, intérpretes e os músicos Cabo-verdianos.
O Dia Nacional da Morna foi instituído pela Assembleia Nacional e tem como patrono B.Léza.