Ministro fez essa abordagem durante a sua intervenção na Conferência Mundial sobre as Políticas Públicas do setor Cultural e Desenvolvimento Sustentável-MONDIALCULT 2022 que decorre no México
Na sua intervenção no MONDIALCULT 2022, o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, falou das Propriedades Intelectual, PI, que para os artistas e criadores é como uma inversão de um ativo financeiro, quanto mais valorizado o mercado maior será a rentabilidade.
Ao questionar sobre como maximizar o retorno económico de uma PI para os criadores individuais, coletivos e para países e comunidades que possuem o conhecimento ancestral de certos bens do Património Cultura, Abraão Vicente, diz que Cabo Verde acredita que tem de desenhar um novo modelo de governação cultural.
“Cabo Verde acredita que temos que desenhar um novo modelo de governação cultural que ponha os criadores no centro, que coloque a ação e o impacto como a única medida credível para elevar o êxito ou o fracasso dos governos e instituições multilaterais”.
Ainda na mesma ocasião, ao falar do futuro das culturas e das IC, o governante destacou a importância do mesmo para o desenvolvimento industrial do Continente Africano, sublinhando que mais do que projetos desenhados, que é preciso passar por “um período de tentativa e erro”, justificando que nenhum País cria a cadeia de valor e oportunidade de experimentar várias áreas e vários projetos.
“Temos de afinar a nossa capacidade de promover os projetos que sejam escaláveis e que possam ter um forte impacto nas Indústrias Criativas, e de um ecossistema cultural que seja resiliente, sustentável, que crie empregos e rendimento”, disse.
