ACRIDES quer levar experiência do IAC a outros países da CPLP  

Aposta é defender e promover os direitos da criança e da sua família

A Associação Crianças Desfavorecidas, ACRIDES, quer que a experiência e as boas práticas do Instituto de Apoio à Criança, IAC, em Cabo Verde, sejam implementadas em toda a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Lourença Tavares contou que a instituição que dirige conseguiu implementar o que o IAC faz em Portugal, adaptando à realidade Cabo-verdiana, tudo com o objetivo de defender e promover os direitos da criança e da sua família.

Tavares explicou ainda que para implementar essas boas práticas em países como Angola ou Guiné-Bissau é preciso encontrar financiadores para que, assim como o IAC e a ACRIDES, procurem trabalhar em complementaridade e em rede para ter respostas “sustentáveis à promoção de defesa e direitos das crianças”, seja possível replicar.

Por seu lado, a membro da direção do IAC, Matilde Sirgado, acrescentou que também deve haver vontade política e adaptação e adequação das medidas e políticas que são sociais de proteção, feitas por diferentes países, porque “tem que deixar de haver interesse económico de impacto, visibilidade e supremacia das nações”.