ADS: Assembleia Geral vai agir juducialmente contra administradores cessantes

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Decisão vem na sequência de uma tranferência superior a 3 mil contos para as contas dos administradores da empresa, Floresvindo Barbosa e Vital Tavares, acusados de movimentar conta bancária da AdS, em benefício próprio

A Assembleia Geral da empresa Águas de Santiago, AdS, vai agir judicialmente contra os administradores Floresvindo Barbosa e Vital Tavares, por terem transferido para as respetivas contas bancárias o valor de 3 milhões e 240 mil contos, sem consentimento dos Municípios da ilha de Santiago.

O Edil de Assomada, na qualidade de Presidente da AG da AdS, afirma que foi com “surpresa e indignação” que os acionistas tomaram conhecimento de “graves atos” praticados pelos administradores Vital Floresvindo Barbosa e Vital Tavares, daí garantir que a AdS vai agir judicialmente contra os dois.

De acordo com Beto Alves já deu entrada no Ministério Público, em Assomada, “uma participação criminal” contra os administradores visados, em que a AG exige a reposição da quantia “ilegalmente subtraída” aos cofres da AdS.

A decisão de transferir mil 620 contos para cada uma das contas bancárias, sob pretexto de indeminização é “ilegítima”, observou o Presidente da AG da AdS, para quem não pode ser a administração afastada, a determinar sobre sua indemnização.

A propósito, o Autarca de Assomada insta as autoridades judiciais a agirem em conformidade, “celeridade e imputando, sendo caso disso, criminalmente os prevaricadores”.