Festival de música da Gamboa termina em grande e com um público que colaborou bastante no domínio do civismo
6H30 da manhã, é o fim da segunda noite de festival.
Apesar dos seus 66 anos de idade, Alpha Blondy continua a transmitir jovialidade nas suas apresentações em palco e trouxe a energia contagiante do raggae ao público da Gamboa. Muitas pessoas o aguardavam.
“Jerusalém”, um dos seus velhos sucessos, foi interpretado logo na parte inicial do show em que o público correspondeu entusiasticamente.
O Costa-marfinense naturalizado Americano cantou e encantou o público e até deixou uma mensagem no sentido de não se usar o nome de Deus para fins como guerra e terrorismo.
Mais adiante, o cantor pediu paz para as crianças e outras populações que são vítimas da guerra em vários territórios e referiu-se concretamente, à Síria, Iraque, Paquistão, Afeganistão, Iémen e Palestina. “E paz também em Cabo Verde”, acrescentou.
É a última atuação desta noite-madrugada, segundo dia do festival, que neste domingo, 19, entra na reta final, com Gamboinha e Gamboa Jovem, num domingo de várias outras atividades, nomeadamente, corrida de cavalos, entre outros.
Registamos o civismo como principal nota deste segundo dia, em que o público que aderiu ao Gamboa colaborou com as autoridades.
Da Polícia Nacional temos a garantia de que não se registou nada de anormal.
Vários parceiros da Câmara Municipal, como a Cruz Vermelha, a Guarda Municipal e a IGAE, estiveram no terreno o que também ajudou no controlo e segurança não só do perímetro do festival, mas também da própria Cidade da Praia.
OPAÍS.cv também termina o seu trabalho nesta segunda noite de festival, sendo certo que outros detalhes do Gamboa Jovem e Gamboinha serão reportados a seu tempo.
