Advogado que está a ser ouvido na condição de arguido dissecou durante cerca de hora e meia, tendo falado sobre pormenores que envolveu seu cliente Arlindo Teixeira
O Tribunal Coletivo que está a julgar o cidadão Amadeu Oliveira, trabalhou, esta tarde, entre as 15h20 e 19h57 no segundo período do primeiro dia de julgamento do advogado, que já teve oportunidade de falar pela primeira vez neste julgamento.
Durante cerca de hora e meia, Amadeu Oliveira dissecou sobre pormenores que envolveu seu cliente Arlindo Teixeira, foragido em França.
Oliveira declarou que não aproveitou a sua condição de Deputado da Nação para apoiar o plano de saída do País, de Arlindo Teixeira, e reiterou que tudo foi feito como “advogado/defensor oficioso” do seu cliente. “Mas a acusação insiste que agi como Deputado e não como defensor, somente para me manter preso”, disse a dado momento.
Amadeu Oliveira ouviu, atentamente, a leitura do despacho de pronúncia, e algumas vezes expressou, com a cabeça, a sua negação.
O Ministério Público e a defesa do arguido prometem esgrimir posições, cada um no seu papel, um para acusar, outro para defender.
O arguido reitera que houve “manipulação” no despacho de pronúncia, e sobre alegados “ataques” aos membros do STJ, o advogado disse manter tudo o que disse anteriormente.
O julgamento prossegue na terça-feira, ao passo que a audição das testemunhas ficou para quinta e sexta feiras.
