Osmar Moreira um dos artistas que pisou o palco do AME esta quarta-feira, 18, na Praça Luís Camões, saiu satisfeito com a sua atuação e gostou da vibração do público
Esta é a primeira vez que o jovem artista pisa os palcos do Atlantic Music Expo como cantor a solo e já com o seu projeto no mercado, com cerca de nove singles com os mais variados estilos desde afro cultural, coladeira, funaná e outros.
Osmar deverá lançar o seu primeiro álbum no Verão, mas depois desta atuação já está confiante que novas portas se abrirão.
“É uma porta que abre para mi não só para Cabo Verde mas principalmente a nível internacional, onde as pessoas passam a conhecer um pouco do Osmar artista”, avançou ao OPAÍS.
Osmar esteve durante estes dias no ciclo de workshop realizados pelo AME e diz ter saído com uma bagagem muito forte em termos de conhecimentos e experiências partilhados pelos artistas mais conceituados no mercado. Entretanto diz que alguns workshops deveriam ser abertos ao público, pois em Cabo Verde existe ainda algum preconceito em termos de estilos musicais.
“Os workshop deveriam ser feito ao ar livre porque a maioria dos workshops são privados e nós, os artistas, já estamos sensibilizados acerca disso mas as pessoas ainda estão um pouco fechadas pela música, ainda criticam alguns estilos musicais como hip-hop, por isso é necessário uma mudança da mentalidade, para uma maior progressão dos artistas”, defendeu.
De realçar que Osmar Moreira começou a compor as suas própria músicas em setembro de 2014, e formou a sua primeira banda “TB18”.
