Ana Gomes, a irresponsável e perigosa candidata que aspira a ocupar Belém

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A afirmação é do ex-embaixador da UE em Cabo Verde, José Pinto Teixeira num artigo de opinião dado à estampa, hoje, 17, no jornal português Observador, onde o mesmo acusa a agora candidata a Belém (Presidência da República Portuguesa) de “ter feito carreira à custa de benesses e apoios políticos de poderosos”

Recorde-se que esta suposta polémica, tem a ver com calunias feitas por Ana Gomes, secundadas pelo PAICV, ao ex-embaixador da União Europeia por causa da aquisição de terreno para a construção da sua moradia em Cabo Verde, onde decidiu fixar residência após ter-se reformado da carreira de embaixador após trabalhar por mais de 30 anos na carreira diplomática e ter sido embaixador na Macedónia do Norte, Moçambique, Bielorrússia, Ucrânia e Cabo Verde, para alem de ter trabalhado em representação da UE “em situações complexas” em Angola, ex-União Soviética – Cáucaso: Arménia e Azerbaijão (Nagorno-Karabakh, Spitak ), Geórgia (Abcázia, Ossétia do Sul), Federação Russa (Chéchnia ) -, região dos Grandes Lagos (Burundi, Ruanda, Zaire/Congo), ex-Jugoslávia (Bósnia, Croácia, Macedónia do Norte, Kosovo).

O assunto voltou à tona, após arquivamentos das investigações, tanto pelo OLAF- Serviço da luta antifraude da União Europeia, bem como pelo Ministério Publico cabo-verdiano, o primeiro por ““não ter encontrado qualquer indício a seu respeito de ter cometido fraudes ou irregularidades, que afetassem os interesses financeiros ou outros da UE“ e o segundo por “realizadas todas as diligências de investigação consideradas pertinentes para a descoberta da verdade material dos factos – entre eles a audição de vários intervenientes e o exame exaustivo de toda a documentação pertinente requisitada junto de instituições relevantes –, o Ministério Público declarou encerrada a instrução e ordenou o arquivamento dos autos, nos termos do nº1 do artigo 315º do Código do Processo Penal, por ter recolhido prova bastante de que os factos denunciados e suscetíveis de integrarem ilícitos criminais não se verificaram“.

Pinto Teixeira salienta que decidiu partilhar a sua “dolorosa experiencia” , agora, por se terem concluído os processos de averiguações a que esteve sujeito no seguimento das calúnias de Ana Gomes e após assistir uma entrevista da mesma à RTP3, onde, “com uma postura de Estado”, que nada tem a ver com a que nos habituou, repudiou as sugestões do jornalista de que ela é conhecida por acusar sem se preocupar em verificar o bem fundado das suas acusações, manchando o bom nome e honorabilidade das suas vítimas, o que o “instou a contar a sua experiência com essa senhora “irresponsável e perigosa que aspira a chefiar o Estado Português”

Por “todas as acusações de Ana Gomes contra a sua pessoa foram provadas falsas!”, Pinto Teixeira considera “houvesse o mínimo de decência da parte da Sra. Ana Gomes, ela devia pedir-lhe desculpa, e às autoridades cabo-verdianas, pelas suas atitudes. Contudo, não espera dela nenhum gesto nobre e honroso.”

Confira aqui o link para o artigo de opinião na íntegra



1 COMENTÁRIO

  1. De facto ela gosta de tomar como suas situações polêmicas. Fez o que fez com o embaixador na reforma José Manuel Pinto Teixeira, acusa a família de José Eduardo dos Santos, apoia o hacker Rui Pinto, enfim gosta de ser justiceira com critérios próprios longe da justiça e equidade. O pior é que o PAICV alinhou com esta senhora no caso dis terrenos da Prainha. Por estas razões irá ter fraca votação comparado com a extrema-direita portuguesa.

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