Angola não tinha condições para realizar Cimeira da CPLP em julho

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Informação é avançada pelo Embaixador Eurico Monteiro, justificando que adiamento não se deve apenas à pandemia da Covid-19

Angola não estava preparada para realizar, agora em julho, a Cimeira da CPLP e pediu o seu adiamento para setembro do ano em curso. Quem o diz é Eurico Monteiro, Embaixador de Cabo Verde junto da Comunidade.

O diplomata acreditado em Lisboa, Portugal, referiu, esta segunda-feira, 29, à Agência Lusa, que as autoridades de Luanda solicitaram o adiamento da Cimeira, num primeiro momento, de julho para setembro deste ano, alegando “condições políticas e com a sua agenda política interna e externa”.

De acordo com Eurico Monteiro, o pedido de Luanda “não teve só a ver com a pandemia”, mas com a agenda dos seus “compromissos, a logística, tudo isto”.

Angola terá chegado à conclusão de que “não existem condições para se fazer a Cimeira em julho” deste ano, explicou, ainda, o Embaixador, nas suas declarações à Agência Lusa.

Há dois anos, quando Cabo Verde assumiu a presidência rotativa da CPLP, durante Cimeira realizada em Santa Maria, na Ilha do Sal, as autoridades nacionais promoveram, com excelência aquele evento. Foi a segunda vez que Cabo Verde acolheu tão importante encontro lusófono, com a presença de todos os Chefes de Estado da Comunidade.

Ficou assente que Angola seria a próxima sede da Cimeira prevista para julho deste ano, adiada para setembro e novamente adiada para 2021, ainda sem data confirmada. Até lá, Cabo Verde mantém a presidência da organização.