O Presidente Angolano mostra sinais de denegação da herança do seu antecessor assente num esquema escandaloso de corrupção, administração danosa e favorecimento de negócio milionário aos familiares e servidores
Cerca de 20 mil milhões de dólares de contratos adicionais sem concurso público feito por José Eduardo dos Santos aos filhos, Isabel dos Santos e José Filomeno dos Santos, foram revogados por João Lourenço no mês de Junho.
Não importando com os temores de alguns círculos de regime, o Presidente concede sinais de rejeição da herança do seu antecessor envolvido num escândaloso esquema de corrupção, gestão danosa e favorecimento de negócios milionários aos familiares e servidores.
O economista, Filipe Bartolomeu realça que os últimos meses de Governação de Eduardo dos Santos atingiram um desacerto moral sem precedentes.
Segundo Ministério da Economia a situação obteve uma grande seriedade que em maio quase que a função pública não recebe o ordenado, sublinhando ainda que ninguém sabe a verdadeira dimensão do buraco financeiro em que o País está empoçado.
A Procuradoria-Geral da República da Angola, neste momento está concentrada na investigação da herança das várias subordinaçoes dos negócios da família do ex-Presidente.
De realçar que nem o estatuto atribuído a Isabel dos Santos como a mulher
mais rica de África, fez o novo Presidente da Angola
João Lourenço ceder na sua cruzada contra a corrupção.
