Artistas Cabo-verdianos em show para Moçambique

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É uma gala beneficente e é da iniciativa da Cruz Vermelha que junta, este sábado, 27, na Cidade da Praia, um total de 31 artistas nacionais residentes no País e na Diáspora para “Cantar Moçambique”. Todos os apoios angariados são destinados ao povo de Moçambique que em março último foi atingido pelo ciclone Idai

Esta é mais uma forma que a Cruz Vermelha de Cabo Verde, CVCV, encontrou para reforçar a sua campanha de angariação de fundos em favor do povo de Moçambique.

A organização quis aproveitar este ponto forte da cultura do País, que é a música, mas também pela vontade dos artistas que prontamente aceitaram o desafio que lhes foi lançado.

Os artistas e mais três empresas de produção musical juntaram-se à causa “numa perspetiva de gratuitidade”.

O Presidente da CVCV, Arlindo Carvalho, assegurou que os bilhetes já estão à venda e a preços de 800, 1.000 e 2.000$00. A gala tem início marcado para as 20 horas deste sábado, no Estádio de Várzea.

No palco, adianta Carvalho, estarão três gerações de músicos como, por exemplo, o Grupo Bulimundo, Ferro Gaita, Beto Dias, Gil Semedo, Solange Cesarovna, Tony Fika, Tranka Fulha entre vários outros.

A intenção, diz Arlindo Carvalho, é conseguir pelo menos 5 mil contos, somando a mais 5 milhões conseguidos na primeira campanha realizada nas primeiras semanas após a tragédia em Moçambique, de forma a ajudar o Governo a cumprir a promessa de apoiar aquele País irmão com 20 milhões de escudos.

Para a gala está, também, garantida a segurança da parte da Polícia Nacional, das Forças Armadas e de algumas empresas de Segurança Privada.

Além da gala, avançou o Presidente da CVCV, será enviado para Moçambique, no próximo 6 de agosto, um contentor com vários artigos, assim como um lote de medicamentos que far-se-á chegar através de uma empresa farmacêutica Portuguesa.

No final de agosto, a CVCV dará por encerrada as campanhas de angariação de apoios para Moçambique para preparar o seu plano de ação tendo em conta o aproximar da data das chuvas no Arquipélago.

Aos Cabo-verdianos o Presidente da CVCV diz reconhecer todos gestos solidários que diariamente chegam à organização que, garante, fará chegar a quem mais precisa. Aliás, Arlindo Carvalho assegura que organização tem os seus mecanismos de controlo.

“Temos a Federação Internacional que está com a sua equipa no terreno, a administrar todos os recursos que chegam através do Movimento Internacional, e temos uma relação direta. Portanto, em relação à CVCV as pessoas podem estar sossegadas porque temos os mecanismos de controlo, de eficácia e de fazer chegar os recursos a quem mais precisa”, afirma