As políticas juvenis têm de chegar à Várzea – Presidente Black Panthers

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Alcides Amarante falava ao OPAÍS.cv por ocasião de mais um aniversário da sua Associação

Aquele líder associativo observou a necessidade de às políticas juvenis, principalmente no que diz respeito ao empreendedorismo, devem chegar à Várzea da Companhia.

Para Alcides Amarante é urgente uma respostas das autoridades, para que esses jovens possam ser contemplados com medidas escolares, profissionais e não só.

A Associação, que é vista como alternativa no bairro, adotou o lema “Jovens Varzenses clamam por uma política de empreendedorismo mais descentralizada para combater o desemprego na comunidade”, por forma, diz o nosso interlocutor, a chamar atenção das autoridades sobre a situação que o bairro enfrenta.

Várzea é uma das zonas com mais problemas juvenis “era natural” que fosse uma das primeiras a receberam essa formação e incentivo empreendedor.

O Presidente da Associação que está em festa garante ainda que há uma parceria forte entre a Câmara Municipal da Praia e do Governo, mas considero ser importante uma maior presença no terreno, de modo a verem de perto as dificuldades que o bairro enfrenta.

Há várias famílias mesmo carenciadas que podem vir a ser realojadas no programa Casa Para Todos, mas para isso “alguém (da Câmara ou Governo) tem de sair no terreno e constatar quem é quem”,  sugeriu.

Alcides Amarante, que está a frente da Associação por mais de 20 anos, adianta que falta chegar à Várzea uma política “mais ajustada e equilibrada” a nível de habitação, no entanto acredita que este ano poderá ser melhor, uma vez que a Associação tem uma “excelente” relação com os seus parceiros, principalmente o Governo e a Edilidade Praiense.

“Temos pela consciência que esta tarefa não é só do Governo e da Câmara, a Associação tem a sua responsabilidade, mas quanto às políticas de ordenamento territorial, políticas para amenizar a pobreza, nós não temos como fazer, é nesse sentido que pedimos alguém no terreno”, sugere.

O Presidente de Black Panthers fala em estreitar as parcerias, não só com apoio financeiro, mas sim precisa-se de mais articulação. “Com articulação mesmo com poucos recursos pode-se fazer muito mais, sem articulação estaremos a investir muito e não trará resultados”, afirma.

Essas chamadas de atenção, diz Amarante tem razão de ser, apesar da associação estar bem servida com os seus parceiros, mas o “nosso compromisso é o bairro, não com os nosso parceiros”.